domingo, 30 de maio de 2010

Boletim Semanal - Notícias

A VOLTA DA TEORIA DA DEPENDÊNCIA


Cada vez aumenta mais o interesse pela Teoria da Dependência, principalmente em sua versão marxista encabeçada por mim, Ruy Mauro Marini e Vânia Bambirra.

Faço aqui um balanço rápido das ultimas reuniões que participei, assim como os próximos convites que devo atender (ver Agenda).

No dia 13 de abril, eu realizei a aula inaugural do ICHF da UFRJ, sobre o tema: “A Crise civilizatória e a crise das ciências sociais”. Dia 14 na Fundação Getulio Vargas, realizei um seminário sobre “Desenvolvimento e Civilização”, e no dia 16 de abril ministrei uma aula no curso de Economia Política Internacional dirigido por José Luis Fiori sobre o tema: “Da dependência a teoria do sistema mundial”, nesta mesma tarde se realizou um videoconferência organizada pela Rede de Economía Mundial (REDEM) e pela Rede e Cátedra UNESCO-UNU sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN).

No dia seguinte em São Paulo, realizei uma aula no Memorial da America Latina como parte do curso sobre America Latina organizado pela Associação Diálogos do Sul. Para continuar lendo o artigo, clique aqui para baixar.

Boletim Semanal - Poesias

Mais duas partes da série de poemas "Oferendas".



BOA LEITURA!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

HÁ 50 ANOS DA CAPTURA NA ARGENTINA DE ADOLF EICHMANN

SEMPRE O NAZI-FASCISMO

Como resultado desta prisão, o DCE de Minas Gerais, sob a direção de José Nilo Tavares, realizou um Julgamento de Adolf Eichmann. Lembro-me que me coube o papel de acusador. O único argumento a favor de Eichmann era de que ele estaria cumprindo ordens. Lembro-me de ter terminado meu discurso de acusação com a pergunta: “Vocês cumpririam estas ordens?”. Mas continuam as atrocidades da direita e a tentativa de isentar os responsáveis pela mesma. Vejam-se os casos argentinos durante os anos de terror. Veja-se a situação atual na Colômbia e em Honduras. Veja-se a violência desatada nas ruas da Europa para impor os planos econômicos contrários às grandes maiorias. Veja-se a violência no Oriente Médio que tem como líder Israel, apesar de se querer colocar como centro do horror o Irã.

A foto acima é de Adolf Eichmann, preso em 1960 em solo argentino pelo Mossad (Serviço secreto israelense). Em julgamento realizado em Israel e transmitido pelas TV's de vários países, foi condenado por todas as 15 ofensas criminosas, incluindo a acusação de crimes contra a Humanidade, crimes contra o povo judeu, e de pertencer a uma organização criminosa. Sendo executado através de enforcamento em 1° de junho de 1962.

Alto oficial da polícia colombiana denuncia por assassinatos irmão do presidente Uribe

Mais acusações que confirmam as mais que conhecidas relações do presidente da Colômbia, o “democrata” queridinho da imprensa internacional, com os paramilitares, o tráfego da droga e o sicariato político e econômico.


A foto ao lado é de Santiago Uribe Vélez, irmão do presidente e acusado de constituir durante os anos 90 uma força paramilitar que cometeu uma série de crimes.

Artigo de Arturo Guillén sobre a crise grega

Tem razão Arturo Guillén (importante pesquisador do Instituto de Investigaciones econômicas da UNAM) quando chama a atenção para a tentativa de usar a crise grega para aumentar a ajuda dos estados europeus ao setor financeiro. Também parece ter que ver com a exacerbação da crise grega as informações de Thiéry no site Voltaire sobre o Oriente Médio que reproduzimos no nosso blog. Parece que a Turquia decidiu reaproximar-se da Grécia e dar um fim na crise do Chipre. Com isso a Grécia sai do controle europeu e isto não é aceitável. A “ajuda” do FMI e da Comunidade Européia visa restabelecer este controle.

Para baixar os arquivos é só clicar nos links abaixo:

domingo, 23 de maio de 2010

Boletim Semanal - Artigos Jornalísticos

¿Quién quiere destruir Grecia?


Theodorakis tem razão. A crise grega e muitos outros aspectos desta crise vêm sendo manipulados pela imprensa internacional para justificar, em nome do perigo de crises sistêmicas mal explicadas, a transferência de trilhões de dólares ou euros para o setor financeiro. Vejam o meu artigo sobre a crise atual no qual se mostra a relação entre crise estrutural e crise de conjuntura.

Boletim Semanal - Artigos Jornalísticos

Brusco cambio de la situación estratégica en el Medio Oriente

O autor Thiery Meyssan é um polêmico jornalista que conhece muito em detalhe o Oriente Médio. Este artigo explica muita coisa inclusive a brecha para a entrada do Brasil no Oriente Médio. Não seria nada impossível que Obama precise desta intervenção para tentar moderar os falcões estadounidenses. Se a análise de Thierry é correta - e eu creio que sim o é – uma nova aventura militar norteamericana na região pode ser um caminho para uma guerra mundial. A entrada da URSS no Afeganistão foi o sinal de que as coisas se complicariam em toda a região. A aproximação da URSS com o Iraque foi outro problema complicado que abriu caminho à entrada do Busch pai na guerra com o Iraque. Neste momento a situação é cada vez mais complicada para os EE.UU.. Sem falar na crise que restringe enormemente o poder militar norteamericano, está a situação no Iraque onde a maioria xiita pró-irã se fortalece com o processo eleitoral. Onde o “presidente eleito” passa claramente para o lado iraniano, incluindo Siria e talvez Turquia nas suas articulações internacionais. Onde o Paquistão se converte em centro ativo das atividades terroristas dentro do próprio Estados Unidos. Onde a guerra com o Afeganistão demonstra evidente fracasso. Onde Israel se nega ostensivamente a enquadrar-se com o seu aliado e protetor norteamericano. Leiam com cuidado este artigo pois no Brasil não se sabe nada sobre o Oriente Médio onde estamos entrando com um peso diplomático até então desconhecido pelos “especialistas”, sobretudo os da oposição.

Boletim Semanal - Notícias

NOVO BOLETIM DA CLACSO

Acaba de sair o novo boletim (número dois) da CLACSO (Conselho Latino-americano de Ciências Sociais). Traz como seções e notícias: Inscrições abertas para os cursos virtuais do programa acadêmico de 2010; sobre as Jornadas CLACSO "Filosofia Política e Integração Regional"; II Congresso Latino-americano e Caribenho de Ciências Sociais, que se dará agora nos dias 26 e 28 de maio na Cidade do México; e outros temas, como bolsas e seminários. Interessados em lê-lo é só clicar aqui.

Boletim Semanal - Poesias

Mais duas partes de "Oferendas". Para baixá-las é só clicar nelas:

Boletim Semanal - Agenda do Prof. Theotonio dos Santos de 15 de fevereiro a 17 de abril

A agenda do professor este ano está bem intensa. Abaixo, todas as atividades que estão programadas para daqui para frente:

DATA

EVENTO

LOCAL


24 a 27 de maio


I Colóquio de Política Nacional e Internacional/ UFRJ:

A Retomada do Desenvolvimento e Agenda das Ciências Sociais: Perspectivas do Século XXI


IFCS-UFRJ

Largo se São Francisco de Paula, nº1, Centro, Rio de Janeiro.

26 a 28 de maio

XII Reunión de Economía Mundial

Universidade de Santiago de Compostela - Espanha

30 de maio a 1 junho

Encuentro Internacional de La Nueva Arquitectura Financiera

Equador

31 de maio

Reunião com Dilma Rousseff

Discussão sobre a candidatura


Hotel South American Copacabana,

Rua Francisco de Sá, 90.

18hs


4 de junho

XV Encontro Nacional de Economia Política

Maranhão

10 e 11 de junho

Seminario Internacional CCJE/UFRJ

The Development State: Crisis and Renewal?”

UFRJ

19 a 21 de julho de 2010


IV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa
(ENABED IV)
"A Defesa e a Segurança na América do Sul"


Presidente da Mesa:

Economia política da segurança internacional - Novos paradigmas.


Universidade de Brasilia

sábado, 22 de maio de 2010

A prisão de Martinez de Hoz, símbolo do neoliberalismo na América Latina

Acima Martínez de Hoz em três momentos: como Ministro da ditadura; como um "especialista tranqüilo e, por fim, na sua prisão.

Enquanto no Brasil a justiça protege os torturadores e assassinos, na Argentina se busca passar a limpo estes anos de terror.
Chegou-nos esta notícia, enviada pelo doutor Alberto Noe que trabalhou e estudou no Brasil por um longo período, sobre a prisão de um dos mais horríveis agentes das políticas econômicas terroristas que ainda estão em curso em nossos países, com raras exceções.
Martinez de Hoz é uma expressão e até um símbolo dos dirigentes das políticas neoliberais durante o Consenso de Washington. No Brasil, estes senhores continuam ativos, são tratados como “especialistas” e grandes entendidos de economia. Ocupam cargos no governo e sobretudo têm o apoio total da “midiacracia” ou o Partido da Mídia. Que a prisão de Martinez de Hoz mostre o que realmente merecem e são.



sexta-feira, 21 de maio de 2010

"La carpeta de Uribe", Iván Cepeda acusa a Uribe Vélez por las Chuzadas del DAS

O impressionante fenômeno do Estado criminoso na Colômbia, diretamente vinculado ao tráfego de drogas (entre outras coisas através dos paramilitares aos quais estavam vinculados em torno de 40 deputados ligados ao Presidente Uribe, destituídos do parlamento pela justiça), à implantação de documentos falsos nas hostes inimigas, etc. etc. chega ao público cada vez mais claramente. Chamamos a atenção dos leitores do nosso blog para as matérias que publicamos anteriormente sobre este vergonhoso assunto. É bom lembrar que no Brasil e na imprensa internacional o senhor Uribe, invasor do Equador, é considerado um campeão da democracia na América Latina !!!



La carpeta del presidente Uribe

Por: Iván Cepeda Castro
El Espectador/ Colombia Plural de 18 Mayo 2010 - 10:50 pm


EN JULIO DE 2005, EN PLENO AUGE de las operaciones siniestras del grupo G-3 del DAS, por orientación de su coordinador Fernando Ovalle, se abrió una carpeta con el título “Presidente Uribe” dentro del inmenso archivo que poseía ese organismo.

Desde ese momento, con la rubrica de Ovalle comenzaron a aparecer en algunos documentos que recopilaba el G-3 anotaciones que decían “Presidente”, señalando el expediente en el que debían ser clasificados.

En la carpeta mencionada se consignaba todo tipo de información —aquella obtenida de fuentes abiertas o la conseguida mediante las operaciones ilegales que realizaba el grupo— cuyo contenido fuera toda acción de los opositores y de las ONG tendiente a supuestamente “desestabilizar el mandato” del presidente Uribe. De esta forma aparece reseñado en uno de los resúmenes de la extensa investigación de la Fiscalía sobre el DAS: “A folio 375, donde se glosa un artículo de prensa del periódico El Tiempo del 24 de julio de 2005, se aprecian los manuscritos: ‘Lina P/F abrir carpeta ‘Presidente Uribe’ donde se incluyan informaciones para desestabilizar su mandato y continuidad…’ (sic)”.

Difícilmente puede suponerse que una carpeta con el título “Presidente Uribe”, cuya apertura la ordenó el coordinador del G-3, no haya sido puesta en conocimiento del interesado, quien además es responsable institucional del DAS. El Presidente de la República debió conocer al menos el contenido de esa carpeta, y debió conocer también que de su contenido hacían parte documentos públicos (recortes de prensa, declaraciones, entrevistas en medios de comunicación, etc.) pero también informes que eran fruto de la actividad de inteligencia ilegal: transcripciones de conversaciones interceptadas, notas de seguimientos, memorandos acerca de la obtención de datos sin las respectivas órdenes judiciales. Es natural que organismos de inteligencia del Estado investiguen cualquier eventual ataque contra el Presidente de la República. Lo que no es normal es que esa actividad se realice utilizando toda clase de medios ilícitos, como ha ocurrido efectivamente en el caso del DAS.

No es esta la única evidencia de que esas actividades eran ordenadas desde el Gobierno Nacional, y que a sus funcionarios se les informaba regularmente los resultados de esas operaciones. La Fiscalía Delegada ante la Corte Suprema de Justicia ha recogido testimonios en los que se detalla que los ex funcionarios del DAS Carlos Alberto Arsayús, Jorge Lagos y Fernando Tabares asistieron a diferentes reuniones en la Casa de Nariño con el fin de recibir instrucciones sobre el seguimiento ilegal a magistrados de la Corte. Dichos seguimientos habían sido dispuestos por la ex directora del DAS María del Pilar Hurtado, quien para emprender una “tarea” de semejantes alcances debió contar con la aprobación del Presidente de la República. Otro ex director del DAS, Jorge Noguera, amigo y ex colaborador del presidente Uribe, testificó ante los magistrados que le informaba personalmente al mandatario sobre los seguimientos realizados a sindicalistas. Como lo han aseverado los implicados, en todas estas sórdidas operaciones ellos cumplían órdenes que se impartían como parte de la política de seguridad democrática y de la llamada Inteligencia Estratégica, cuya orientación es potestad del Presidente de la República.

El episodio de las llamadas “chuzadas” —otro nombre para banalizar en Colombia los crímenes de lesa humanidad— ha puesto en evidencia algo más que la existencia de un grupo que hacía espionaje ilegal. Unidades como el G-3 y el GONI son apenas dos piezas del complejo aparato de criminalidad estatal que funciona en Colombia desde hace décadas, como lo reconocieron el ministro Valencia Cossio y el director del DAS Felipe Muñoz. El mismo aparato que ha eliminado al menos a 15.000 líderes de la oposición y que ha exterminado organizaciones enteras. En una entidad oficial que se desvía hacia la criminalidad sistemática, las órdenes y los reportes mantienen un sentido jerárquico. Por esa razón, la máxima responsabilidad recae en la cúspide, donde se encuentra “el hombre de atrás”. En este caso particular ese personaje es el presidente Uribe.

Grecia, el orden global, Europa y la Argentina - artigo de Aldo Ferrer

Aldo Ferrer é um dos mais sérios representantes do pensamento estruturalista latino americano. Ele nos mostra que o sistema teria melhores respostas à crise em marcha do que o apoio irrestrito ao setor financeiro. Esta “saída” da crise impede que quebrem alguns dos responsáveis mais importantes pro sua dimensão tão extensa. Mostra ainda como se aprofunda a intervenção estatal a favor do setor financeiro, prejudicando a recuperação da economia produtiva em escala mundial. Fica claro também que a recuperação desta crise se desenvolverá sobre tudo nos paises periféricos que emergem na economia mundial a partir da crise de hegemonia vivida pelo sistema mundial. De qualquer forma, é muito útil a leitura do meu amigo Aldo Ferrer.


GRECIA, EL ORDEN GLOBAL, EUROPA Y LA ARGENTINA

POR ALDO FERRER

Buenos Aires Económico de 13-05-2010


Como decía Epicuro (Samos h.341-Atenas h.270 a. de C.), “Lo que perturba a los hombres no son las cosas sino lo que piensan de ellas”.

Para observar los problemas actuales en la península originaria de nuestra civilización, es prudente recordar la enseñanza del gran filósofo de la Grecia clásica.
La situación de la economía griega es reveladora de la magnitud de los desequilibrios de la economía mundial y de los problemas de la Unión Europea.

De otro modo, no se entiende cómo las dificultades de un país de diez millones de habitantes y una participación ínfima en la economía europea y mundial, puede provocar semejante revuelo en el orden global.

¿Cuáles son los desequilibrios y los problemas que constituyen el contexto externo de la crisis griega?

En primer lugar, el salvamento masivo para enfrentar la debacle inaugurada por el derrumbe de las hipotecas subprime y multiplicada por la caída de Lehman Bros.; en efecto, salvó del desastre al sistema financiero pero no generó un nuevo marco regulatorio para ordenar el mundo del dinero.

No es extraño, porque la esfera financiera de la economía mundial ha adquirido un peso abrumador como lo revela, por ejemplo, que el 95% de los más de dos billones de dólares, negociados diariamente en los mercados de cambio del mundo, corresponda a operaciones especulativas de corto plazo.

Hasta ahora, los anuncios de reformas en el G-20 no han producido cambios en el comportamiento especulativo del sistema y de allí el ataque a las economías vulnerables de la Unión Europea, como Grecia.

Y de allí, también, el temor al contagio en los mercados mundiales sujetos a los comportamientos “en manada” de los operadores.

En segundo lugar, en la Unión Europea, el impacto de la crisis griega revela la vulnerabilidad del proceso de integración.

Los Estados miembros de la UE mantienen la autonomía en sus políticas fiscales, pero la adopción de una moneda común trasladó a la esfera comunitaria un instrumento (el tipo de cambio) que es fundamental para administrar los equilibrios macro de una economía nacional.

La UE no son los Estados Unidos de Europa sino un mercado común con moneda única en 16 de los 26 miembros de la Unión.

La crisis griega vuelve a poner de manifiesto la vulnerabilidad del sistema y los problemas resultantes de someter a las mismas reglas a economías tan dispares como la alemana y la griega.

La resolución de la crisis griega y de las amenazas sobre otros países vulnerables de la Unión, difícilmente podrá alcanzarse, sobre bases sólidas de lago plazo, con programas tradicionales de ajuste a un costo social que, como estamos viendo, generan reacciones inmanejables.

Las alternativas son pocas.

Una es que los países más fuertes de la Unión, con Alemania en primer lugar, se hagan cargo de viabilizar el ajuste de los países con problemas, con moderación y en un plazo más o menos prolongado, evitando el default sobre la deuda y manteniendo a Grecia dentro del euro y de la Unión.

Otra es que Grecia rompa las reglas de juego, realizando una fuerte quita sobre su deuda y salga del euro recuperando la administración de una moneda nacional.

En cualquier caso, Grecia es un nuevo llamado de atención sobre la vulnerabilidad de la integración europea.

La variante del default y ajuste cambiario, en Grecia, ha llevado a varios observadores a comparar esa situación con la crisis argentina del 2001/02.

En efecto, la paridad uno a uno con el dólar y la deuda impagable culminaron en la Argentina de esa manera.

Pero el resultado en Grecia puede no ser el mismo que el de la Argentina.

Al fin y al cabo, el nuestro es un país de una extraordinaria dotación de recursos, autoabastecido en insumos críticos, como alimentos y energía, que logró restablecer sus equilibrios macroeconómicos con recursos propios, en un plazo relativamente breve.

¿Cómo impacta la crisis griega en el orden global?

En Europa, puede dar lugar al contagio de otras economías vulnerables y, en el mundo, a repetir las turbulencias recientes de los mercados financieros.

Frente a los problemas que el mundo del dinero plantea a la economía mundial, en realidad, lo que Estados Unidos y la Unión Europea están haciendo, hasta ahora, es rescatar a los bancos y a los especuladores como en la reciente crisis global, o confrontar fuerzas con los mercados, como en la respuesta actual de la UE y el FMI a la crisis griega y del euro.

En este caso, se asignan 650.000 millones de euros para resistir el ataque especulativo.

Es claro que el poder de los Estados nacionales de las mayores economías es grande pero ¿se justifica pulsear con los mercados y asignar una inmensa masa de recursos para tales fines, en vez de regularlos y destinar los recursos a la resolución de los problemas reales del de sarrollo global, la paz, la seguridad y la protección del medio ambiente?

Además, como ha destacado el ex presidente del gobierno español Felipe González, en ocasión de la presentación del informe del Grupo de Reflexión que presidió, al presidente del Consejo de la UE, el salvamento del sistema financiero de la crisis del 2007/09 multiplicó el déficit fiscal de los países y los hicieron más vulnerables a los ataques especulativos.

Es decir, se ha formado un círculo vicioso, en el cual las crisis del mundo del dinero multiplican el déficit fiscal y éste retroactiva la especulación y la crisis.

La crisis griega puede inducir cambios profundos en el planteo estratégico de la integración de la Unión Europea.

En el sistema mundial global es posible, pero poco probable, que induzca a fortalecer las presiones favorables a una mayor regulación del mundo del dinero, como, por ejemplo, la aplicación de una tasa Tobin para las operaciones de corto plazo.

Por ahora, cabe esperar que las grandes potencias continúen en la frustrante tarea de resolver las turbulencias especulativas del mundo del dinero pulseando con los mercados o rescatando a los especuladores.

En cualquier caso, el impacto de la crisis griega sobre la economía real será incomparablemente menor que el producido por la reciente megacrisis financiera, la cual provocó una fuerte desaceleración en la economía mundial y una caída del orden del 20% en el comercio internacional.

Nada semejante es previsible ahora.

En cuanto al impacto en la Argentina, la crisis griega no nos dice nada nuevo.

No es viable sostener la actividad económica sobre la base de la deuda, la apertura indiscriminada al mundo del dinero y la renuncia a conducir instrumentos fundamentales de la política económica.

Es una evidencia oportuna para evaluar la propuesta de la “vuelta a los mercados” y recordar que la Argentina está operando con sus propios recursos y en un escenario en el cual han sido removidas (a menos que volvamos a cometer los de satinos del pasado) las restricciones fiscal y externa.

Como hemos visto en notas anteriores en este mismo espacio, en los últimos años se ha producido un cambio radical en el comportamiento de la economía argentina.

Desde la salida de la crisis del 2001/02, en el transcurso de esta primera década del siglo XXI, los pagos internacionales vienen operando con un elevado superávit en el balance comercial y en la cuenta corriente del balance de pagos.

A su vez, el exitoso canje de deuda de 2005, el pago posterior al FMI y el encuadre de los pagos dentro de límites manejables con recursos propios, contribuyeron a resolver la restricción fiscal, derivada de los déficits crónicos de las finanzas públicas.

En el mismo sentido operó la incorporación, en la esfera pública, de los recursos del sistema previsional, que constituyen parte principal del ahorro interno.

Con la recuperación de la soberanía en el comando de su política económica, la Argentina dejó de estar crucificada en las “expectativas racionales” del mercado y las condicionalidades del FMI, las cuales, como volvemos a ver en la crisis griega, siguen siendo las mismas de siempre.

En tales condiciones, el impacto de la crisis griega sobre las finanzas argentinas es insignificante, más allá de algunos efectos en las cotizaciones en el mercado bursátil, que reflejan expectativas infundadas en los hechos reales y sin consecuencias mayores en el comportamiento de la demanda agregada, la producción y el empleo.

En cuanto al efecto de la crisis sobre el comercio internacional en general y el de nuestro país en particular, las consecuencias de la crisis griega probablemente serán también insignificantes.

Lo mismo puede decirse respecto del efecto en el canje de deuda en curso.

La crisis griega probablemente no afectará su resultado porque la operación es muy conveniente para los holdouts. Probablemente se conseguirá una aceptación igual o superior a la del primer canje.

De todos modos, con o sin uso de reservas, con o sin canje, el país está en condiciones de cumplir sus compromisos externos y crecer.

Por lo tanto, lo importante es apuntalar la solvencia fiscal y afianzar la competitividad de la economía nacional para consolidar la fortaleza actual de sus pagos internacionales.

Éste es el mejor antídoto para enfrentar las turbulencias que vienen de afuera y sostener con firmeza, en manos propias, la conducción de nuestro destino en el mundo global.

* Director Editorial de Buenos Aires Económico

Fonte da foto: Buenos Aires Económico

quarta-feira, 19 de maio de 2010

MINHA CASA NO CHILE SE TRANSFORMOU NUM MONUMENTO NACIONAL

Quando se perpetrou o golpe militar contra Salvador Allende, comandado pelo General Pinochett, meu nome estava na primeira lista de perigosos inimigos emitida pelo governo golpista, entre os principais dirigentes da Unidade Popular. Eu e José Maria Rabelo éramos os únicos estrangeiros incluídos nesta lista equivalente ao Ato Constitucional número 1, emitido pela ditadura brasileira que tão diretamente auxiliou o golpe chileno. Diante da gravidade desta situação, meus companheiros do Partido Socialista Chileno providenciaram um local para que me escondesse até que se esclarecesse o resultado final do golpe. Por esta razão só fui exilar-me uma semana depois do golpe, tendo como último refugio possível, a embaixada do Panamá, um pequeno apartamento de 100 metros quadrados, sem maior vigilância policial. Devido estas circunstâncias este apartamento atraiu mais de 300 refugiados em poucos dias. Diante da situação insustentável de 3,5 pessoas por metro quadrado, terminei emprestando minha casa recém comprada e ainda não habitada, situada na Rua Diego Cañas, para converter-se numa extensão da embaixada do Panamá. Dito e feito, o embaixador conseguiu o translado do pessoal exilado para a minha casa. Deles, em poucos dias quase todos receberam seu visto para ir-se ao Panamá, em aviões fretados pelo governo de Torrijos, o general progressista que recuperou para seu povo o Canal do Panamá. Contudo o governo militar interditou a saída de 9 exilados que aí ficamos por 4 meses tentando sair, enquanto novos exilados saltavam os muros
da casa buscando o exílio.Algum dia contarei esta história em detalhes apesar de que já houve varias versões da mesma em que eu apareço sempre como alugando a casa à embaixada. Não é verdade: eu simplesmente emprestei a casa e não recebi um centavo pela mesma. Talvez esta idéia se baseia em notícias que apareceram na imprensa panamenha referindo-se ao pagamento de mais de 20 mil dólares pelo casa alugada pela embaixada.

Mas nada disto explica a encampação desta casa pelo governo chileno depois de um amplo movimento social. Ocorre que depois de que saímos os 9 "diferidos" para o exterior e o embaixador teria oficialmente devolvido a mesma, o governo militar a expropriou e a converteu num dos principais centros de tortura da DINA. Com a queda da ditadura, gerou-se um grande movimento pela sua transformação num monumento público contra a ditadura.
Recebi, depois de alguns anos mais, a casa de volta e tentei, sob a pressão de várias cartas dos pais dos companheiros nela mortos ou torturados, troca-la por outro local mas o governo do Chile foi insensível naquele então à demanda do movimento cívico. Vendi-a a uma empresa vizinha, a qual pretendia transforma-la num importante edifício. Mas a pressão só aumentou.
A empresa derrubou então a casa para desestimular o movimento. Contudo ele continuou até que o governo assumiu o local, oferecendo um outro local à empresa. Dessa forma, a "casa do Theotonio", como era chamada, se transformou no memorial nacional da Fundação Domingos Caña que o leitor pode acessar no seguinte link:


THEOTONIO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA PARA DISCUTIR A ECONOMIA MUNDIAL

Segue a gentil carta do organizador do evento José Ramón García Menéndez, segue também o link para conhecer os importantes temas do Congresso que reúne os especialistas em economia mundial da Espanha e seus convidados.

Querido profesor Theotonio dos Santos:

Ya está casi culminada la preparación del Congreso de Economía Mundial, cuyo programa puede observar en www.usc.es/congresos/xiirem .

Será para esta Universidad y, muy especialmente, para mí un honor recibirle y saludar personalmente a quien considero un referente teórico y ético de los científicos sociales actuales. Como docente e investigador en Economía y Economía Latinoamericana, de origen uruguayo y en la Universidad de Santiago desde el aciago 1973 del golpe de estado militar en mi país, le considero el decano de mi profesión y un ejemplo de brillantez analítica junto con una admirable coherencia política.

Como miembro de la Red Celso Furtado, tuve la oportunidad de saludarle muy precipitadamente en Rio de Janeiro a mediados de 2004, en el congreso sobre "Repensar la teoría del desarrollo en tiempos de globalización", que como recordará estuvo muy centrado en la figura de Celso Furtado, pocos meses antes de su fallecimiento, y en un contexto muy reconfortante de unión profesional y política en la postulación del Nobel para nuestro recordado Furtado. Poco tiempo después tuve oportunidad en recordar esos emocionantes momentos en Santiago de Compostela con don André Gunder Frank, que desgraciadamente nos dejaría poco después. Para que Usted conozca aproximadamente mi trayectoria académica le adjunto archivo con una breve hoja de servicios.

Desde aquellos momentos tuve en mi agenda el propósito de invitarle a Santiago de Compostela. Y fue este año que coincide felizmente la celebración de Año Jacobeo en la ciudad con la organización del congreso cuando tuve la oportunidad de invitarle por lo que le agradezco su aceptación.

En este sentido, a lo largo de su estancia estoy a su disposición.

domingo, 16 de maio de 2010

Boletim Semanal - Agenda

Convidamos a todos para participar do seminário de pesquisa conjunto do Programa de Pós Graduação em Economia Política Internacional (PEPI) e do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) sobre o tema "O sistema econômico mundial: gênese e alcance teórico de um conceito". O expositor será o Prof. Theotonio Dos Santos (Professor emérito da UFF, professor visitante senior da UFRJ, presidente da cátedra UNESCO-UNU sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável).

Data e horário: 21 de maio, sexta-feira, 14:00 horas.

Local: Salão Dourado, Fórum de Ciência e Cultura, Palácio Universitário, 2º andar. UFRJ, Campus da Praia Vermelha, Av. Pasteur 250.

Abaixo pode ser baixado para a reprodução o cartaz do evento e o texto elaborado por Theotonio dos Santos sobre o tema:



O SISTEMA ECONÔMICO MUNDIAL: GÊNESE E ALCANCE TEÓRICO DE UM CONCEITO.


1- ECONOMIA MUNDIAL E ECONOMIA NACIONAL

A economia política nasce na fase de constituição dos Estados Nacionais e das Economias Nacionais. Assim, o esforço teórico que deu fundamento ao surgimento da economia como ciência se inscreve no marco da análise das economias nacionais. Esta foi, por exemplo, a grande contribuição de Quesnay ao estabelecer o conceito do ciclo econômico a partir do processo de produção agrícola e de sua circulação, passando pelas atividades manufatureiras e outras atividades "não-produtivas". Ele polemizava contra as doutrinas mercantilistas, que colocavam a riqueza como tendo origem no comércio, na manufatura, ou no ouro e na prata, de acordo com suas versões inglesa, francesa e espanhola, respectivamente. A reação representada por Quesnay procurava mostrar que o fundamento da riqueza estava na produção agrícola ou no "trabalho produtivo", como ele designou a produção primária, entendendo a circulação, o comércio e o setor financeiro como atividades "improdutivas", cuja existência se fundava neste trabalho produtivo.
Esta linha estabelecida por Quesnay vai se aprofundar nos economistas clássicos como Adam Smith e Ricardo, que vão buscar no trabalho o fundamento da riqueza nacional, ampliando o conceito de trabalho produtivo para incluir nele o trabalho manufatureiro. Eles deram especial ênfase no papel da produtividade e na divisão do trabalho vista, nesta época, como o principal instrumento para alcançar esta maior produtividade.
É natural, pois, que nesta fase a ciência econômica fosse obrigada a encarar as relações dessas economias nacionais com o "mundo exterior" como um problema teórico que exigia, de alguma forma, a abertura desse sistema econômico nacional, sobre o qual tinha posto sua ênfase teórica. Para analisar estas relações, Adam Smith irá formular a sua teoria das vantagens absolutas, que visava mostrar a necessidade de uma especialização naqueles setores em que a economia nacional se mostrava capaz de alcançar uma maior produtividade. No fundo, portanto, ele estava mais interessado no efeito das relações externas sobre a economia nacional do que na análise da economia internacional, à qual se refere algumas vezes ao tratar do problema colonial. Para continuar lendo, clique aqui para baixar.


Boletim Semanal - Notícias

THEOTONIO DOS SANTOS (BRASIL) EN JORNADAS DE ECONOMÍA POLÍTICA EN EL BCV

Viernes, 14 de Mayo de 2010 21:09 Economía

Es un gran momento para repensar los problemas del desarrollo

La hegemonía del pensamiento único neoliberal ha hecho de los problemas del desarrollo algo inexistente para la teoría económica. Para los neoliberales lo importante es no cambiar el equilibrio macroeconómico en lo monetario, cambiario y fiscal: si la economía funciona perfectamente así, no tiene sentido una teoría del desarrollo. Esto ha producido un retroceso en estos estudios y ello se ha reflejado con fuerza en América Latina.

Así lo explicó el profesor universitario, doctor en Economía y reconocido científico social brasileño Theotonio Dos Santos en su intervención en las Jornadas Permanentes de Economía Política Latinoamericana. Dos Santos expuso este viernes, en el segundo día del debate sobre el pensamiento crítico latinoamericano convocado por el Banco Central de Venezuela con el apoyo de la Universidad Bolivariana de Venezuela y la Universidad Latinoamericana y del Caribe.

Pese a su advertencia, Dos Santos argumentó que la crisis ha hecho surgir movimientos sociales que exigen soluciones y la implementación de nuevos enfoques que partan de la problemática estructural de la economía y el funcionamiento de los sistemas sociales en su conjunto. “Se ha abierto a nivel internacional una discusión muy interesante en torno a la idea de un sistema mundial que nos lleva a pensar en las transformaciones y cambios del sistema global mismo, lo que ha permitido abrir un campo de estudio bien importante y ligado a la teoría de la dependencia pero con un dinamismo propio”.

Agregó que “estamos en un gran momento para repensar teóricamente todas estas cuestiones, analizar lo que está pasando y nuestra historia desde una perspectiva que nos permita retomar las luchas de nuestros pueblos por su desarrollo, por la solución de sus problemas fundamentales”.

Nuevos roles de la banca central

Dos Santos también destacó el rol que ha asumido el Banco Central de Venezuela al convocar estas jornadas de debate, ya que en su opinión los bancos centrales son en la actualidad cajas negras donde se ocultan intereses antipopulares.

“El caso del BCV, que está volcado al programa de desarrollo del pueblo, es nuevo para Latinoamérica. En Brasil el banco central ha estado al servicio del sector financiero. En Argentina ha habido una lucha para poder asumir el control de la banca central; en Ecuador se está cambiando la situación. Por eso esperamos que esta nueva visión que maneja el Banco Central de Venezuela sea una alta contribución para los cambios que están por venir en todo el mundo”.

Publicado em Ojo Pelao

Boletim Semanal - Notícias

Crisis propició análisis de sistema mundial, afirma experto brasileño

viernes, 14 de mayo de 2010

14 de mayo de 2010, 12:40Caracas, 14 jun (PL) La crisis mundial hizo surgir la discusión sobre un sistema mundial con transformaciones globales, además de movimientos sociales que exigen soluciones, opinó hoy el economista brasileño Theotonio Dos Santos.

Al intervenir en las Jornadas Permanentes de Economía Política Latinoamericana convocadas por el Banco Central de Venezuela (BCV), Dos Santos precisó que ello abrió un campo de estudio importante ligado a la teoría de la dependencia pero con dinamismo propio.

Según su criterio se está en un gran momento para repensar teóricamente, analizar lo que está pasando y la historia desde la perspectiva de retomar las luchas de los pueblos por su desarrollo y la solución de sus problemas fundamentales.

Dos Santos indicó que, por el contrario, para los neoliberales lo importante es no cambiar el equilibrio macroeconómico en lo monetario, cambiario y fiscal, lo cual provocó un retroceso en estos estudios y se reflejó con fuerza en América Latina.

Al respecto resaltó el papel asumido por el BCV al convocar jornadas de debate sobre el tema, ya que en su opinión los bancos centrales son en la actualidad cajas negras donde se ocultan intereses antipopulares.

El caso del BCV, volcado al programa de desarrollo del pueblo, es nuevo para Latinoamérica; por eso esperamos que esta nueva visión sea una alta contribución para los cambios por venir en todo el mundo, subrayó.

asg/ml - Prensa Latina

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Palestra "Integração sul-americana e os novos movimentos políticos sul-americanos" seguida de lançamento de livro

Prezados, segue abaixo convite para a palestra do Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva sobre a "Integração sul-americana e os novos movimentos políticos sul-americanos" na Uni La Salle em Niterói (Rua Gastão Gonçalves nº 79 em Santa Rosa) no dia 19/05 a partir das 19h.
Neste evento, haverá também o lançamento de dois livros da autoria de Rafael Araújo: "A história do Tempo Presente Venezuelana de 1950 século XXI" e "Bolívia passos das revoluções", livro este feito em conjunto com os historiadores Daniel Chaves e Miguel de Sá.



Morre Angus maddison: 1926-2010

Angus Maddison foi o principal organizador dos dados sobre economia mundial, sempre a serviço da OECD. Vale a pena consultar seu site, onde se encontram a maior parte do seu monumental trabalho estatístico.

Ver http://www.ggdc.net/maddison/

Agenda de Theotonio dos Santos: JORNADAS PERMANENTES DE ECONOMIA POLÍTICA LATINOAMERICANA - PENSAMIENTO CRÍTICO LATINOAMERICANO

As Jornadas Permanentes de Economia Política Latino-americana é organizada pelo Banco Central da Venezuela. Abaixo transcrevemos um trecho explicando os objetivos da mesma:

"Convencidos de la importancia de la formación en economía política en el contexto actual del proceso de cambio estructural de nuestro país, el Banco Central de Venezuela presenta a continuación las Jornadas Permanentes de Economía Política Latinoamericana.

El objetivo de las mismas es impulsar la discusión de los temas fundamentales de la economía política en el ámbito latinoamericano, tomando en cuenta los actores sociales que han determinado la configuración de los procesos de cambio.

Es por ello que estas jornadas están dirigidas a estudiantes de las universidades públicas nacionales, funcionarios del sector público y dirigentes de organizaciones públicas. Al mismo tiempo, contarán con la participación de académicos de reconocidas universidades nacionales e internacionales, así como de los sectores sociales protagonistas del proceso de cambio sociopolítico de nuestro país, es decir, movimientos sociales (trabajadores, campesinos, estudiantes) y representantes del sector público."

Essas Jornadas vem ocorrendo de novembre de 2009 e vão até junho deste ano. Abaixo as áreas temáticas dessas jornadas. As cinco primeiras já ocorreram e neste momento ocorre a sexta.

1 La crisis del capitalismo y crisis del capital.
2 Economía política y pensamiento económico.
3 Economía política y mundialización del capital.
4 Economía política de la integración regional.
5 Arquitectura financiera mundial.
6 Pensamiento crítico latinoamericano.
7 Economía política de la economía venezolana.

A atual "Pensamiento crítico latino-americano ocorre de hoje (12/05) até quinta-feira (14/05) e contará com a presença do professor Theotonio dos Santos. Abaixo apresentamos o cronograma de sua participação:

HORA MIERCOLES 12 JUEVES 13 VIERNES 14 SABADO 15 DOMINGO 16
8:00 a 12:00 4:25 - CHEGADA (THEOTONIO DOS SANTOS) 9:30 Reunión organizadores/ Entrevistas BCV (MARTINEZ / THEOTONIO DOS SANTOS / MALLORQUIN / MARTINS ) JORNADAS PERMANENTES ECONOMIA POLITICA
8:00 - PARTIDA (THEOTONIO DOS SANTOS)
12:00 a 2:00
ALMUERZO BCV ALMUERZO BCV

2:00 a 5:00 3:30 Reunión organizadores (THEOTONIO DOS SANTOS) JORNADAS PERMANENTES ECONOMIA POLITICA 2:30 Conversatorio en el Instituto de Altos Estudios Diplomáticos Pedro Gual. (MARTINS, THEOTONIO DOS SANTOS, MALLORQUIN)

5:00 a 8:00 5:00 Conversatorio Universidad Bolivariana de Venezuela. (MARTINEZ y THEOTONIO DOS SANTOS) 7:00 TELESUR / VTV LIBRE sin confirmación 5:00 Conversatorio Sistema Formación Socialista Simón Rodriguéz (MARTINS y THEOTONIO DOS SANTOS)



Abaixo disponibilizamos alguns materiais sobre as Jornadas:

Boletim das Jornadas

Folder das Jornadas




domingo, 9 de maio de 2010

Boletim Semanal - Poesias

Com algum atraso, cumpriremos a promessa: as partes III e IV de "Oferendas". Boa leitura!


Boletim Semanal - Notícias

HONDURAS ESTÁ VIVA!

A resistência hondurenha ainda está viva e se movimenta. Abaixo damos uma mostra do boletim da Frente Nacional de Resistência Popular dos dias 2 e 3 de maio. Interessados podem baixá-la inteiramente.


Reporte de los días 2 y 3 de mayo de 2010
Los invitamos a visitar la página www.resistenciahonduras.net, sitio oficial del FNRP
Les solicitamos que nos ayuden a hacer crecer esta red de información enviándones direcciones de correo electrónico o listas de distribución y discusión.
Para obtener más información escríbanos a fnrp.informa@resistenciahonduras.net
¡Resistimos y Venceremos!

Reporte Día 3 de Mayo 2010

Comunicados:__________________________

1. Pronunciamiento conjunto de las tres centrales obreras y el Frente Nacional de Resistencia Popular con motivo de la celebración del primero de mayo de 2010

Las Confederaciones y Centrales Obreras de Honduras y el Frente Nacional de Resistencia Popular saludan fraternalmente a todos los trabajadores y todas las trabajadoras del campo y de la ciudad.
Hoy, los invitamos a luchar y no desmayar en el momento histórico que vive el pueblo hondureño en general y especialmente la clase trabajadora, producto del Golpe de Estado militar que ha generado una crisis política, social y económica, que exige de cada uno de nosotros, que asumamos un papel digno, responsable y beligerante.
Los acontecimientos producidos el 28 de Junio del año 2009 han marcado definitivamente la historia de Honduras. La incipiente democracia que después de veintiocho años apenas empezaba a consolidarse, fue nuevamente rota por la oligarquía retrograda que todavía no entiende que el mundo ha cambiado, que las condiciones políticas son nuevas y que los pueblos de América Latina avanzan hasta lograr mejores condiciones de vida.
Nuestro pueblo ha comprendido que la lucha ya no puede ser únicamente social, sino que debe evolucionar hasta una lucha por arrebatar el poder a la oligarquía, que usando los partidos políticos tradicionales y el ejército, se ha adueñado del Estado Hondureño.
A casi diez meses del golpe de Estado militar los trabajadores y las trabajadoras, así como otros sectores aglutinados en el Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP) nos mantenemos en las calles exigiendo una Asamblea Nacional Constituyente (ANC), para refundar el Estado Hondureño.
Hemos respondido a la represión con la tenacidad de un pueblo valiente, al que no han podido doblegar las balas, la tortura, la mentira. Un pueblo que ha sabido aguatar la estrategia imperialista de dominación regional que ahora encarna el régimen espurio de Pepe Lobo y sus secuaces. Un régimen que llegó al poder con un proceso electoral amañado y fraudulento, preparado por quienes planificaron financiaron y ejecutaron el Golpe de Estado,
El Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP) las Centrales Obreras y el pueblo Hondureño rechazaron antes esos falsos comicios y rechazan ahora a su producto: un Gobierno de facto ilegal, usurpador, represor y fascista.
Esta situación que nos abate, tiene su origen en la aplicación de políticas y medidas neoliberales fundamentadas en concepciones inhumanas de sociedad, en la preeminencia del capital sobre el trabajo, en la explotación y el esclavismo de los pobres.
Ese sistema está herido y atraviesa una grave crisis sólo comparable a la de los años treinta del siglo pasado. Esta crisis económica tiene un impacto directo en el deterioro de las condiciones de vida de nuestro pueblo y se ve evidenciada en crisis alimentaria, social, energética, ambiental, ciudadana, y jurídica, causando grandes impactos en las mujeres y los jóvenes, especialmente en el sector informal y en los migrantes, dificultando el acceso al empleo y ampliando las brechas salariales, la subcontratación y la flexibilidad laboral. Para continuar lendo, clique aqui para baixar o informe completo.

Boletim Semanal - Agenda do Prof. Theotonio dos Santos de 15 de fevereiro a 17 de abril

SEMINÁRIO: Brasil: Economia, Política e Desenvolvimento, do IPEA.

IMPORTANTE: A PALESTRA DE THEOTONIO DOS SANTOS FOI ANTECIPADA PARA O DIA 10 DE MAIO, SEGUNDA-FEIRA. CONTAMOS COM SUA PARTICIPAÇÃO!





Boletim Semanal - Notícias

AMAZÔNIA INTERNACIONALIZADA

Este e-mail do economista peruano, Dr. Manuel Lajo, vem confirmar várias outras noticias sobre as tentativas de internacionalização da região amazônica. Para ver os dados que mostram a presença do conceito de amazônia internacionalizada nos livros didáticos estadounidenses, é só clicar aqui para baixar.

domingo, 2 de maio de 2010

Boletim Semanal - Notícias


Boletim Semanal - Notícias

Seguem abaixo as fotos da Aula Magna do curso de Ciência Política da UFRJ, realizada no dia 13 de abril. Agradecimentos à Romeu Bezerra, que nos envio as fotos.





Fotos de Romeu Bezerra de Almeida (pmamromeu@click21.com.br /Pós-graduando MBE-Analista Internacional /Núcleo de Estudos Internacionais - NEI/UFRJ)

Boletim Semanal - Artigos Acadêmicos

O artigo da diretora da REGGEN Monica Bruckmann serve de fundamento para a Escola Livre de Verão de Filosofia da antiga Yugoslavia. Meus cumprimentos a Monica pela impressionante repercussão internacional deste e de outros trabalhos seus.

Summer school - Monica Bruckman: Let the poor Peruvians stop cadge!

The new edition of the Free Summer School of Philosophy presents an overview of the situation in Peru through the text Monica Bruckman - sociologist and researcher in the field of political science. Strong state repression in that country produces kontraefekt - population rises against the privatization of natural and energy resources, as well as against a series of neoliberal measures. Translated text is taken from the September of this year's editions of Le Monde Diplomatique's, and was published in the script no. 48 .



In February 2008., Two peasants were executed by police that was supposed to prevent the blockage of roads throughout the agricultural strike in the region of Ayacucho. A few days later, Peruvian President Alan Garcia said: "The police acted with much conviction and determination and I congratulate her, it's really good to defend Peru. Let it serve as a lesson to those who publicly incites a strike and riots, let them know where it leads. "

These threats to rely on the legal apparatus set up during the government of Alberto Fujimori, who is the government of Alan Garcia has intensified. It allows the criminalization of social movements and the impunity of the armed forces in repressive actions. Just as the police have the authority to freely use the weapons against the demonstrators and not have to answer before the law for injuries caused by the death. Demonstrators are considered "violent" and could get 25 years in prison. Authorities in support of strikes also condemned the "violence". Anyone can be arrested without warrant and ten days remain without contact with the outside world. Police may intervene in the investigation without the consent of the plaintiffs. Fujimori's government summoned the help of paramilitary groups, while Garcia has created a legal framework that legalized their activities. Para continuar lendo, clique aqui para baixar o artigo.

Boletim Semanal - Notícias



Boletim Semanal - Artigos Jornalísticos

Gostaria que se divulgasse este artigo de grande importância. Chamo a atenção para as publicações no meu blog sobre a Colômbia e para o artigo de Monica Bruckmann, publicado no Lê Monde Diplomatique, em 14 línguas, exceto na edição peruana deste mensário, que se encontra sob o controle do governo peruano. Este artigo foi o tema central do curso de verão da Escola de Filosofia de Zagreb e de outros encontros internacionais pois demonstra muito claramente a gravidade da presença norteamericana no Peru. Recomendo também os materiais que publiquei no meu blog sobre a crise de Honduras.


Brasil desafía el Plan Colombia

Raúl Zibechi

La escalada militar protagonizada en los dos últimos años por el Pentágono y el Comando Sur en la región sudamericana, con su despliegue de bases en Colombia y Panamá, y la ocupación de Haití luego del terremoto de enero, está siendo resistida y enfrentada por Brasil, según se desprende de los recientes movimientos de tropas que suponen una completa redistribución de fuerzas. La reorganización de la defensa y el considerable aumento del presupuesto militar muestran que tanto las fuerzas armadas como el gobierno de Brasil hacen una lectura correcta de la transición hegemónica en curso en la región, que no puede sino incrementar la tensión y la inestabilidad, sin descartar conflictos armados.

El ejército brasileño, según informa el diario gaúcho Zero Hora (18 de abril de 2010), está en plena ebullición ya que está en marcha “la mayor modificación en el tablero de tropas realizada desde que los militares asumieron el poder en Brasil en 1964”. Pero ahora los motivos no son ideológicos sino geopolíticos. Varias brigadas de infantería están en proceso de traslado desde el Litoral hacia la región central de Planalto con el objetivo de defender la Amazonia. En esa región serán creados 28 nuevos puestos de frontera que se suman a los 21 actualmente existentes. El ejército sumará 59 mil nuevos efectivos a los 210 mil con que ahora cuenta. Pero ese incremento estará focalizado siempre en la región amazónica, cuya defensa es el nudo estratégico para Brasil. Para continuar lendo, clique aqui.

sábado, 1 de maio de 2010

Tradução em português de artigo de Pierre Salama

Nos chega o texto em português de Pierre Salama, o artigo "Um crescimento puxado pelo mercado interno como resposta à crise na américa latina: uma utopia mobilizadora?" Leiam com muita atenção. Pierre sempre acerta.

Busca