quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"1964: Um golpe contra o Brasil" é lançado‏

Cada vez se desenvolve mais amplamente uma literatura e filmografia sobre o golpe de 1964. A comissão da verdade acaba com o mito de queo golpe militar começou realmente em 1968. Com isto se quis e se quer retirar a responsabilidade e a cumplicidade de forças pretensamente liberais como a Igreja  que participou amplamente do golpe de Estado contra o governo João Goulart, Juscelino que terminou “legitimando” o golpe no parlamento, a grande imprensa que o preparou com uma terrível guerra psicológica, as grandes empresas e grande parte da burguesia que o apoiou, sem falar nos latifundiários temerosos da reforma agrária, nos militares de direita e outras forças que representavam a mentalidade fascista no país.


 "1964: Um golpe contra o Brasil" é lançado




"1964 - Um golpe contra o Brasil" estreia no sábado

Lançamento acontece no Memorial da Resistência de São Paulo, às 14h
O documentário "1964 - Um golpe contra o Brasil", de Alipio Freire, será lançado no próximo sábado, 2 de março, no Memorial da Resistência de São Paulo (Largo General Osório 66, próximo ao Metrô Luz).

Feito a partir de depoimentos de personagens que viveram, como militantes, aquele período, o filme discute as razões que levaram ao golpe civil e militar que derrubou o governo do presidente João Goulart.

Almino Affonso, à época deputado federal e ministro do Trabalho do governo Jango, Rafael Martinelli, dirigente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), a socióloga Maria Victoria Benevides, o médico Reinaldo Murano, o então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Aldo Arantes, e o coordenador nacional do MST João Pedro Stedile estão entre os personagens ouvidos.

A sessão começará às 14 horas, no auditório do Memorial da Resistência de São Paulo. Após a exibição do docuemntário será realizado um debate com o diretor.

O filme é uma produção do Núcleo de Preservação da Memória Política e da TVT - Televisão dso Trabaladores, com apoio do Memorial da Resistência de São Paulo e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Copyright © 2013 nucleo memoria, All rights reserved. 

Estados Unidos más allá de la crisis

Continuam os resumos sobre o livro “Estados Unidos más allá de la crisis”.  Veja este anúncio pela Editora Siglo XXI:


Estados Unidos más allá de la crisis

Dídimo Castillo Fernández y Marco A. Gandásegui, hijo (coordinadores)

Este libro está integrado por 20 capítulos resultantes de la investigación realizada por el grupo de trabajo Estudios sobre Estados Unidos del Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). El libro analiza la crisis capitalista actual, su carácter y efecto sobre Estados Unidos, así como sus relaciones con América Latina y el resto del mundo. La recesión, que afectó sobre todo a Estados Unidos, tiene por lo menos dos interpretaciones. La primera, que sostiene que el ciclo económico debe contrarrestarse con políticas que garanticen la recuperación del sector financiero mediante políticas de austeridad. La segunda interpretación de la crisis tiene como eje lo que los economistas consideran el colapso de la “economía real” que ha cerrado centros de producción y ha lanzado al desempleo a decenas de millones de trabajadores. El problema no es una cuestión de cómo recuperar los flujos financieros, sino establecer patrones productivos que pudieran generar una nueva dinámica capaz de incrementar el empleo y, sobre todo, la tasa de ganancia. El libro se estructura en tres secciones temáticas. La primera, enfatiza sobre el significado y el carácter de la crisis económica actual y sus consecuencias para Estados Unidos y el resto del mundo en el mediano y largo plazos. La segunda recoge un conjunto de trabajos enfocados a mostrar la pérdida de hegemonía de Estados Unidos respecto de la correlación de fuerzas internacionales, los cambios tecnológicos y el entorno de deterioro de las condiciones sociales ―acentuadas con la crisis―, su impacto sobre el empleo y las condiciones de vida, así como sobre el sistema de creencias y valores que dieron sentido político y coherencia simbólica al llamado “sueño americano”. La tercera sección es sobre la nueva geopolítica de Estados Unidos, la política exterior hacia América Latina y los escenarios posibles para esta región.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jornal Política Operária

Segue um número do semanário Política Operária que refletia o pensamento desta organização e suas palavras de ordem para a conjuntura. Traz trabalhos de Ruy Mauro Marini, Muniz Bandeira, Arnaldo Murthé, e um artigo meu sobre a conjuntura política, entre outros. Que tal recordar esta experiência de intervenção no processo brasileiro?









Artigo de Norman Givan sobre bloqueio na internet de Cubadebate

A Suiça não está impedida de usar internet norte-americana como Cuba, nem tem maiores pressões. É pura ideologia...Yaonis.Veja artigo de meu amigo Norman Givan, clicando aqui.

IELA e 8º Congresso da Associação Internacional de Economia Política

O Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina vem realizando um excelente trabalho de pesquisa, de divulgação e discussão das questões fundamentais de nosso tempo, reafirmando sempre o papel do pensamento crítico latino-americano. No último número do seu boletim IELA noticias  (www.iela.ufsc.br) não somente noticia a publicação do segundo volume da coleção Pátria Grande, os artigos de sua revista Rebela, como também a realização em Florianópolis do 8º Congresso da Associação Internacional de Economia Política. Leia mais detalhes clicando aqui

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Livro de Arnaldo Mourthé toca tema central do nosso tempo: História e Colapso da Civilização


Estou entregando meu novo livro sobre Desenvolvimento e Civilização – Uma Homenagem a Celso Furtado para o Centro Internacional Celso Furtado ao qual prometi os direitos de sua publicação em português.

Como se vê uma história política e intelectual comum nos leva aos mesmos temas. Não li o livro de Arnaldo ainda mas estou seguro que vamos concordar em muitas coisas.

Arnaldo foi vice-presidente da União Nacional de Estudantes, dirigente nacional da ORM Política Operária (POLOP), foi secretário de estado do governo Leonel Brizola no Rio de Janeiro e dirigente nacional do PDT.

Sugiro aos leitores deste site que estejam atentos para a cerimônia de lançamento na próxima 5ª. Feira  (21/2/2013), na Livraria Timbre que foi dirigida pelo nosso companheiro Aloisio,fundador da POLOP.

Formação do Império Americano lançada na China‏


Parabéns Moniz :

Eu já tenho 6 livros publicados na China e estive convidado pela Renmin University que é uma das mais  importantes universidades da China (e do mundo...). Recebi o seu reitor aqui no Brasil e ele mostrou grande interesse em cooperar com nossas universidades. Infelizmente elas não estão preparadas em geral para levar adiante este tipo de cooperação. Posso dar meu testemunho portanto sobre a importância desta publicação do seu livro em mandarim. Pode ter certeza que será lido com grande interesse e influenciará a política chinesa.

A publicação de seu livro é uma prova de que o Partido Comunista Chinês - que comanda grande parte da política cultural da China - está cada vez mais aberto para uma visão crítica do mundo contemporâneo e em particular demonstra um respeito crescente pelo pensamento crítico latino-americano. Isto é muito importante e vou reproduzir no meu blog o anúncio que recebi.  


A Editora da Renmin University Press Co., uma das maiores universidades da China, lançou este mês em Pequim a obra Formação do Império Americano",de autoria do professor Luiz Alberto Moniz Bandeira, traduzido para o idioma chinês pelo Conselheiro Cultural Shu Jianping.



Dossiê muito bom sobre Ruy Mauro Marini- revista eletronica MARXISMO 21


A revista Marxismo 21 publica um  numero especial dedicado a Ruy Mauro Marini no qual se salienta seu artigo sobre “Teoria e Prática da Revolução na América Latina”.  É fundamental este resgate da obra de Ruy Mauro Marini que faz parte de um movimento de resgate da Teoria Marxista da Dependência , liderado por jovens estudiosos das mais diversas origens.  É de destacar-se também o lançamento a coleção sobe a “Pátria Grande”,  organizada por Nildo Ouriques desde Santa Catarina pela Editora Insular, que se iniciou exitosamente com um livro clássico de Ruy Mauro: Subdesenvolvimento e Revolução. Em seguia se publicou o livro de Vania Bambirra sobre “O Capitalismo Dependente Latino americano”. (Ver entradas neste blog). Proximamente sairá A mais valia ideológica de Ludovico Silva e o meu Socialismo ou Fascismo.

Caros,

acaba de ser lançado o Dossiê Ruy Mauro Marini no blog marxismo21.

Boa leitura




Ramonet: "Las transnacionales de la comunicación están en crisis"‏


Companheiros,

Este artigo é muito importante pois reflete posições de grandes jornalistas de esquerda. Tudo indica que é hora de uma grande ofensiva contra a imprensa oligárquica e reacionária. No artigo há argumentos. É importante apoiar a idéia que os meios de publicação públicos não são necessariamente a favor do governo. Veja-se o caso da BBC que dispõe de muita liberdade. O importante é fazer uma campanha contra o princípio de que os anúncios do governo devem favorecer as maiores tiragens independentemente de sua atitude moral
(calúnias e mentiras, campanhas sórdidas, sobrevalorização da violência, posicionamento político partidário não explicitado enganando o leitor, etc.). Porque o governo privilegia os livros escolares produzidos pela Abril? Etc. , etc. Porque o governo entrega recursos do povo a jornais e emissoras que chamam ao golpe de estado ou os apóiam? O governo do Equador suspendeu os anúncios oficiais aos jornais que se negaram a publicizar gratuitamente certas realizações do Estado. Ademais, fez uma campanha pública para que não se comprasse o Universal. Na Argentina, os distribuidores de jornal, peronistas em geral, se negaram a distribuir certos números do Clarin. A sociedade civil pode se mobilizar contra os meios de comunicação reacionários como o fez com o Globo no Rio de Janeiro depois de sua articulação com o roubo de votos de Leonel Brizola, em 1982.   
Claro que se necessitam cria mecanismos de distribuição de impressos, redes de livrarias e vendas de periódicos, e vários mecanismos de marketing para fortalecer a literatura popular e crítica. Pode-se desenvolver campanhas de financiamento da imprensa popular, ajudas, compras de ações, votações sobre
temas importantes com pequeno valor, etc. etc.

Enfim... porque não aproveitar a conjuntura de desmoralização da imprensa de direita? 

Nota: os artigos da ALAI podem se reproduzir gratuitamente. 

Ignacio Ramonet: “Las transnacionales de la comunicación están en crisis”

Gustavo J. Fuchs

ALAI AMLATINA, 14/02/2013.- El ex-director de Le Monde Diplomatique y autor del libro La explosión del periodismo conversó con Enlace de Medios durante su visita a Ecuador como parte de las delegaciones de 
observadores internacionales presentes en el país. Los medios y su relación con el Estado así como su papel en las campañas electorales fueron varios de los temas tocados por el periodista.

Celebrando el día mundial de la radio, se presentó en los estudios de ALER el célebre periodista Ignacio Ramonet para entrevistarse con periodistas de medios latinoamericanos que forman parte del Enlace de Medios para la Democratización de la Comunicación. En una hora, habló sobre la crisis que viven los medios transnacionales, el poder de los medios latinoamericanos, la importancia de la radio y la actualidad mediática en Europa.

Medios tradicionales y nuevas tecnologías

En su primera intervención, Ramonet fue enfático en la importancia y vigencia de la radio. En este sentido, destacó que el auge de las nuevas tecnologías ha dado la impresión de que la radio no es tan 
importante, lo cual es una percepción errada; “En muchas regiones del mundo donde no ha llegado la electricidad existen transistores que se pueden remontar a mano y permiten la captura de ondas […] la radio sigue teniendo mucha importancia en muchas partes del mundo”, afirmó.

Por otra parte se refirió al papel de los medios tradicionales frente a las nuevas tecnologías como las redes sociales, los blogs y nuevos sitios web de izquierda que han desafiado el monopolio sobre la 
información. “Internet ha hecho que surjan nuevos actores en el campo de la comunicación...los actores tradicionales hoy día están menos presentes en el campo de la comunicación / información y han surgido 
otros como son Google, Facebook, Microsoft o Twitter”, pero advierte también que “son soportes que van a condicionar el contenido en cierta medida”.

A partir de la proliferación de fuentes informativas en la red, las grandes empresas transnacionales de comunicación han entrado en una profunda crisis; “La crisis general está causando una verdadera extinción de los medios... hemos visto que ha tenido que cerrar News of the World [...] la revista Newsweek ha cerrado hace unas semanas, entonces vemos que hay una gran crisis”.

Los medios en América Latina y Europa

Al ser consultado sobre el papel de los medios de comunicación en América Latina, Ramonet caracterizó como 'anormal' el comportamiento tanto de medios comerciales como de medios públicos. “No es normal que 
le den un carácter profundamente ideológico y que esencialmente tengan como objetivo el derrocamiento de gobiernos…estamos hablando de lo que ha ocurrido con un periódico como ABC Color en Paraguay para tumbar a Lugo […] el golpe mediático contra Chávez en el 2002 […] esta actitud de los medios no es normal […] esto no quiere decir que los medios no tengan derecho a la crítica o a opinar […] de igual manera no es normal que los medios públicos sean medios del gobierno, por eso estamos viviendo un momento particular en América Latina […] hay una guerra mediática, en esta guerra mediática no hay serenidad ni por un lado ni el otro”.

En la misma línea de pensamiento, Ramonet afirmó que el papel de los medios públicos y su posicionamiento en favor del gobierno no puede ser considerado un elemento decisivo en términos electorales ya que la campaña que hacen los medios de derecha –que actúan como un partido de oposición– es permanente.

El director de ALAI, Osvaldo León, trajo a colación el caso del emporio de Rupert Murdoch, que ha sido investigado en Inglaterra, donde el informe del juez Leveson ha cuestionado la efectividad de la llamada auto-regulación mediática. Como bien señaló León, “eso nunca ha sido noticia por estos lados […] ¿cómo está en Europa el tema? ¿Está en agenda?”.

Ante esta interrogante, Ramonet explicó que “lo que ha ocurrido en Inglaterra es que ahora el propio David Cameron, un primer ministro conservador, se plantea el proyecto de crear un límite concreto a la 
libertad de expresión”. En este sentido, señaló cómo el concepto de libertad de expresión ha sido tergiversado para sostener una especie de derecho ilimitado.

“Lo mejor siempre es la autorregulación, es decir que haya unos principios que haya que respetar y que cuando esos principios sean transgredidos se tenga que responder”, estima Ramonet. El ejemplo de la legislación francesa en torno a la libertad de expresión –vigente desde 1881– fue utilizado por el entrevistado para demostrar que en democracias consolidadas existen mecanismos de regulación; “en Francia, por ejemplo, hay una ley en el Código Penal que prohíbe insultar a un jefe de estado extranjero. Imagínate si eso se aplicase en varios países de América Latina con respecto a Chávez o con respecto a Fidel Castro, donde aquí en muchos periódicos a través de toda América Latina tratan a estos dirigentes de una manera perfectamente irrespetuosa”.

El País, Assange y Chávez

Haciendo referencia al diario madrileño El País, Ramonet describió el comportamiento del diario frente al caso de Julian Assange, el australiano fundador de Wikileaks hoy asilado en la Embajada de Ecuador 
en Londres. “Hace un año, o año y medio Julian Assange era un héroe... a partir del momento en que Ecuador le dio asilo diplomático a Julian Assange, a partir de ese momento se transformó como en una especie de diablo, y ya no se vuelve a hablar, porque evidentemente al presidente Correa hay que criticarlo obligatoriamente, según ese diario”.

El caso de la falsa foto del presidente Chávez publicada en la tapa del diario madrileño también fue aludido por el ex-director de Le Monde Diplomatique, quien señaló: “claro, han dicho que ellos ignoraban que era falsa... pero evidentemente si siendo falsa no se dieron el tiempo necesario para verificar si era falsa es porque en definitiva tenían ganas de hacer daño, porque llevan mucho tiempo tratando de hacerle daño a la revolución bolivariana, como tiene mucho tiempo tratando de hacer 
daño a la revolución ciudadana”.



URL de este artículo: http://alainet.org/active/61590

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Para las nuevas izquierdas: ¿Qué otra economía?


Não li ainda mas recomendo pois José Luis Coraggio vem trabalhando sistematicamente na tentativa de encontrar a racionalidade de uma economia social que não seja um apêndice constituído de setores econômicos decadentes e sim uma formação econômica vibrante e produtiva, capaz de substituir em muitos casos as modalidades capitalistas de produção e colaborar com as grandes unidades produtivas organizadas pelo capitalismo de Estado. Coraggio mostra que já existem experiências importantes em funcionamento com excelentes resultados em várias partes do mundo. No Brasil, o governo do PT entregou esta tarefa ao nosso querido amigo Paul Singer que vem obtendo resultados positivos apesar de ainda reduzido a uma faixa relativamente pequena da população. Indico também aos leitores deste blog o contato com www.pekea.org, importante iniciativa de estudo do papel da ética e da política para reger a economia. 

- - - Servicio Informativo "Alai-amlatina" - - -

Para las nuevas izquierdas: ¿Qué otra economía?

América Latina en Movimiento
No. 482, febrero 2013

En el contexto de la crisis económica y política del capitalismo global, y la situación particular que vive América Latina, ¿es posible formular otra economía desde las nuevas izquierdas de la región? La edición de febrero de América Latina en Movimiento, coeditada con el Instituto del Conurbano de la Universidad Nacional de General Sarmiento (Argentina), está destinada a responder a esta pregunta poniendo énfasis en los principios, las alternativas y las propuestas que se están gestando para alcanzar la nueva racionalidad económica del bien común.

Otra economía, otra política, otra izquierda
Jose Luis Coraggio

Otro mundo es posible: Otra economía es posible
Henry Mora Jiménez

Gobiernos populares de Indo-afro-latinoamérica: En busca de una economía para el bien común
Isabel Rauber

Utopías realizables: algunas hipótesis de trabajo
Rolando Cordera Campos

Notas sobre el socialismo del siglo XXI: El caso venezolano
Iraida Vargas-Arenas

¿Otra economía para otra izquierda latinoamericana?
Antonio Elizalde Hevia

La economía de cara a la reinvención de la democracia y al Buen Vivir
Jaime Alberto Rendón Acevedo

¿Qué aporta una economía feminista?
Natalia Quiroga Diaz y Diana Gómez Correal

Ecuador: Las tensiones de la economía popular y solidaria
Mario Unda

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A Integração em Marcha

CEPALC ( Comissão Econômica da América Latina e Caribe) respalda técnica e politicamente o próximo período da presidência de Cuba na CELAC. América Latina dá uma demonstração histórica de unidade, incluindo o Caribe que os Estados Unidos sempre definiu ( e ainda define) como região interna dos Estados Unidos pois, além de ser em parte costa estadunidense, é o espaço de união dos dois principais oceanos do Planeta que banham as duas costas dos Estados Unidos. 


A região revela seu sentido unitário por cima de diferenças ideológicas e de governos ao sediar-se primeiro na Venezuela, segundo no Chile e agora em Cuba. Os "técnicos" objetivos e "não ideológicos" estão desesperados, pois sempre cultivaram os valores da Guerra Fria (criada pelos Estados Unidos e a Inglaterra conservadora) e da pretensa condição do chamado "Ocidente" de ser a origem e a sede da Civilização... 

Entregarei na próxima semana ao Centro Internacional Celso Furado os originais do meu livro sobre "Desenvolvimento e Civilização - Uma Homenagem a Celso Furtado". Estabelecemos em 2012 um acerto de exclusividade da edição em português para o Centro Celso Furtado. 

Para acessar a notícia clique aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Biografia de um revolucionário. Homenagem a Ali Rodriguez Araque.


Uma multidão de mais de um milhar de pessoas compareceu ao lançamento do livro de memórias de Ali Rodriguez Araque, com Prólogo de Hugo Chávez, publicado em Cuba com o titulo de "Antes que me Olvide". Na oportunidade, o vice presidente Maduro fez umas declarações fundamentais sobre a saúde de Chávez e sua luta contra sua enfermidade. Tudo indica que ele voltará à presidência mas terá que manter um cuidado muito especial com sua saúde. 

Ali Rodriguez Araque é o atual secretário geral da UNASUL e exerce um papel fundamental no avanço desta instituição fundamental para todo o Continente Sul Americano, como vimos noticiando neste blog. O último encontro dos Presidentes da UNASUL não só consolidou o papel da secretaria geral que incorpora 9 coordenações dos ministérios fundamentais da região mas também entregou à Secretaria Geral a função de articular sob uma estratégia comum estas distintas coordenações. (ver publicação destas resoluções em postagens anteriores deste blog).

Ali não somente foi um dos principais líderes guerrilheiros durante a fase da luta armada nos anos 60s, em seguida foi deputado durante o acordo de paz, posteriormente tornou-se líder do movimento civil que apoiou o levante popular do "caracaço" e, em seguida, a rebelião militar da qual emergiu Hugo Chávez. Nos vários governos da Revolução Bolivariana, Ali não somente teve um papel fundamental na reorganização da OPEP, como foi seu presidente, foi ministro de relações exteriores, da energia, das finanças, e reestruturou a PDVSA, empresa petroleira de uma das maiores potências petroleiras mundiais, quando confrontou a tentativa golpista organizada por uma parte dos seus empregados, apoiados pelos golpistas depois do fracasso da tentativa de golpe de Estado de 2002. Os grandes técnicos e especialistas garantiam que a empresa não mais funcionaria quando foram despedidos mais de 6.000 sabotadores. Ali a reestruturou e a colocou entre as maiores do empresas petroleiras do mundo. 

Sua biografia é história da melhor. Disse recentemente um professor de Ciência Política no seu facebook que "biografia" não é garantia de coerência. É fácil dizer isto quando não se tem nenhuma biografia de luta para apresentar. Mas nós que temos uma biografia a defender só podemos admirar e respeitar nossos companheiros de luta, sobretudo quando estamos avançando a cada dia para unir e projetar a nossa Pátria Grande latino americana. Os que não têm biografia, como o autor deste comentário, estão se dedicando a impedir o avanço da UNASUL enquanto lutamos para viabilizá-la neste momento tão propício que não se repete facilmente. Foi com enorme prazer que participei da reunião convocada pelo ex-presidente Lula para começar a articular uma plataforma intelectual para sustentar a integração sobretudo sul americana, isto é, a UNASUL. E tenho especial orgulho de colaborar com a Professora Doutora Monica Bruckmann como assessora muito atuante do Secretário Geral da UNASUL Também sinto muita felicidade de ter preparado, junto com os demais ex-presidentes da Associação Latino americana de Sociologia (ALAS), o manifesto pela unidade latino americana que passou a ser um elemento chave na convocação do próximo congresso de ALAS no Chile.

Ousar lutar. Ousar vencer. 

Fazendo História


Um reconhecimento importante de um excelente website:

Segundo Pragmatismo Político a Carta Aberta que dirigi a Fernando Henrique Cardoso "merece ir para os livros de história".

Ver seus comentários, além de versão da Carta Aberta, para quem não conhece, em: 

Importante Simpósio sobre as lutas sociais na América Latina.

É importante constatar o interesse crescente pelo destino da América Latina e pelo pensamento crítico e particularmente marxista na região. É ainda mais importante constatar o afastamento doloroso com o pensamento marxista europeu que não conseguiu superar o eurocentrismo apesar de sua decadência cada vez mais evidente. Pode-se ver também as instituições marxistas que estão engajadas neste simpósio pelos distintos envolvidos no envio do documento sobre o encontro.

V SIMPÓSIO LUTAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA

Revoluções nas Américas: passado, presente e futuro

10 a 13 de setembro de 2013

Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br/; – Paraná/Brasil



CHAMADA DE TRABALHOS


(artigos e/ou propostas de painéis)

04/02 a 12/05/2013



Caros/as,

a partir de amanhã, 04/02, se inicia o período de envio de trabalhos (artigos e/ou painéis) aos GTs (Grupos de Trabalho) por meio de formulário eletrônico https://www.sistemasweb.uel.br/index.php?contents=system/insc/index.php&pagina=view/inscricoes/seleciona_evento.php&cod_evento=505;. Abaixo, segue a relação de GTs com as suas respectivas ementas. Não serão aceitos trabalhos enviados diretamente para os e-mails dos GTs ou do evento, portanto, eles devem ser submetidos à avaliação por meio do formulário eletrônico https://www.sistemasweb.uel.br/index.php?contents=system/insc/index.php&pagina=view/inscricoes/seleciona_evento.php&cod_evento=505; . Consultem também as orientações e normas para a elaboração dos artigos e/ou painéis http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/resumo_normas_submissao_trabalhos.pdf. Para maiores informações, consultem: www.uel.br/gepal.

Agradece-se pela ampla divulgação!

Sds,

Eliel.



GRUPOS DE TRABALHOS


GT 1 - Lutas camponesas e indígenas na América Latina

Coordenadores: Alexander Hilsembeck Filho (Unicamp), Juliana Faria Caetano (UEL), Michelly Ferreira Monteiro Elias (UFVJM), Tiago Tobias (UEL)


Ementa:

Aborda os processos e as dinâmicas das lutas sociais no campo latino americano. Movimentos sociais camponeses e indígenas, trabalhadores (as) na luta pela terra, pela água, pelos territórios da vida. Essas lutas têm ocupado lugar de destaque nas últimas décadas: MST no Brasil; EZLN no México; Cocaleiros na Bolívia; Mapuche no Chile e Argentina; entre outros.
Serão privilegiadas pesquisas que examinam as potencialidades de ação dos movimentos sociais na disputa pelos territórios e que estão buscando/construindo a superação da sociedade capitalista. Na medida em que estas lutas e resistências emergem numa conjuntura marcada por governos que se apresentam como de “esquerda”, como analisar teoricamente a relação entre Estado capitalista e movimentos sociais camponeses e indígenas? Como se concretiza suas relações e reivindicações de autonomia? Quem são os sujeitos inseridos nas lutas sociais do campo latino-americano? Quais suas ideologias de protesto e bandeiras de luta?

GT 2 - Estado, ideologias e meios de comunicação

Coordenadores: Carla Silva (Unioeste), Eduardo Granja Coutinho (UFRJ), Francisco Fonseca (FGV)


Ementa:

Discute o papel dos meios de comunicação e sua relação com as classes dominantes e com os movimentos sociais (processos culturais e comunicacionais de contestação, pressão e resistência). Propõe o debate sobre a relação dos meios de comunicação com o Estado. Estuda questões ligadas à produção de ideologia. Debate os conceitos de Hegemonia e Contra hegemonia. Analisa a imprensa contra-hegemônica e sua relação com os movimentos sociais. Desenvolve análises críticas sobre a imprensa liberal. 
Problematiza a sociedade civil, os intelectuais e a organização da cultura, seja como dominação, seja como resistência.

GT 3 - Trabalho e classes sociais no capitalismo contemporâneo

Coordenadores: Paula Marcelino (USP), Sávio Machado Cavalcante (UEL), Thiago Leibante (UEL)


Ementa:

O GT pretende reunir trabalhos e pesquisas, de natureza teórica e/ou empírica, sobre o conceito de classe social relacionado aos estudos sobre trabalho e organização sindical dos trabalhadores no Brasil e nos outros países da América Latina. Interessam, portanto, os trabalhos que reflitam sobre os impactos das políticas socioeconômicas das últimas décadas e do processo de reestruturação produtiva capitalista dentro das empresas sobre as relações entre as classes sociais e as condições de vida, trabalho e organização dos trabalhadores.

GT 4 - Imperialismo, nacionalismo e militarismo na América Latina

Coordenadores: Danilo Enrico Martuscelli (UFFS), Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida (PUC/SP), Mariana de Oliveira Lopes (UEL)


Ementa:

Tendo como ponto de partida as ações político-militares dos Estados Unidos na América Latina nas últimas décadas (tentativa de golpe de Estado na Venezuela, em 2002; intervenções no Haiti, em 1994-1996; Plano Colômbia; instalação de bases militares no Equador, Colômbia, Peru, Aruba, El Salvador, Argentina), as ações econômicas (NAFTA, ALCA, Pacto Andino), bem como a hegemonia do capital financeiro a partir dos anos 1990, pretende-se enfatizar as discussões sobre o (novo?) imperialismo, o nacionalismo e o militarismo na região e as prováveis e possíveis ligações entre eles (veja-se, por exemplo, o recente golpe de Estado em Honduras). Para tanto, tem-se como pano de fundo as relações entre Estado e classes sociais sob o impacto do neoliberalismo no subcontinente, a questão da dependência e as experiências alternativas à ortodoxia neoliberal e os limites da democracia
na América Latina.

GT 5 - Lutas sociais urbanas

Coordenadores: Débora Goulart (Unesp/Marília), Gustavo Alberto Cabrera (UEL), Ivone Cristina de Sá Cavalcante (UEL), Jair Pinheiro (Unesp/Marília)


Ementa:

Este GT pretende reunir estudos sobre movimentos sociais urbanos da América Latina que, nas suas lutas, combatem os efeitos sociais da produção capitalista da cidade e a orientação neoliberal das políticas públicas (de Estado). As reflexões sobre as reivindicações destes movimentos, sejam
questões de gênero, ecológicas, raciais, relacionadas a moradia, emprego, saúde, educação, condições de vida, dentre outras, estarão presentes, assim como sobre as formas de organização destes movimentos. Enfim, o GT pretende reunir pesquisas sobre um amplo espectro de movimentos sociais, considerando a heterogeneidade de sujeitos que isto pressupõe, assim como de lutas que vão desde as reivindicações econômicas mais imediatas até aquelas de caráter marcadamente anti-sistêmico.

GT 6 - Revoluções na América Latina e dilemas do socialismo

Coordenadores: Daniel Antiquera (UFPB), Flavia Bischain Rosa (UEL), Julia Gomes e Souza (Unicamp), Soraia de Carvalho (UFCG)


Ementa:

Após mais de 20 anos de hegemonia neoliberal, a América Latina se vê marcada pela presença de governos que colocam na pauta do dia o tema da mudança. Qual a natureza destas mudanças? Qual seu impacto, sua profundidade, suas contradições? Qual o espaço existente na região para a pauta da
transformação radical da sociedade? Trata-se de discutir a revolução hoje, não só na América Latina atual, mas a partir dos desafios trazidos por seu momento histórico - e se estendendo a reflexão por outras experiências revolucionárias em outras regiões e contextos. Este GT busca reunir trabalhos de pesquisa e reflexão sobre os processos revolucionários encampados por variados atores políticos em diferentes momentos históricos.
Interessa debater suas especificidades, diferenças, generalidades e, especialmente, seus significados quanto as perspectivas para as transformações revolucionárias hoje. Antes disso, como caracterizar um
contexto revolucionário? Quais os seus fatores fundamentais - meios, atores, métodos, classes, objetivos? O que as experiências históricas têm a nos ensinar e em que medida podem indicar caminhos a serem adotados atualmente?
Quais os desafios da reflexão teórica sobre a revolução?

GT 7 – Feminismos, sexualidades e marxismos na América Latina

Coordenadores: Luciano Fabbri ( Universidad de Buenos Aires); Maira Abreu (Unicamp); Rafael Dias Toitio (Unicamp); Renata Gonçalves (Unifesp/BS)

Contato: feminismo@uel.br;

Ementa:

A relação entre feminismo e marxismo com frequência foi recebida como uma controvérsia para um e outro campo teórico-político, o que por muitas vezes dificultou a compreensão de como as opressões sexual e de gênero favorecem ao capitalismo. Na contramão de anúncios do fim de práticas políticas que vislumbram a emancipação feminina, sexual e social, este GT tem por objetivo impulsionar o debate sobre a imbricação classes sociais e permanência de tais opressões. Qual a relação entre o capitalismo e opressões sexual e de gênero? Quais as formas de resistências passadas e atuais que vislumbra(ra)m uma superação da desigualdade de classes e de gênero no subcontinente latino-americano? Serão privilegiadas pesquisas que, a partir de uma análise marxista, se debruçam sobre o estudo de movimentos de mulheres, movimentos feministas, movimentos e organizações LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) na América Latina.

GT 8 - Marxismos latino-americanos

Coordenadores: Angélica Lovatto (Unesp/Marília), Eliel Machado (UEL), Gilberto Grassi Calil (Unioeste), Gonzalo Adrián Rojas (UFCG)

Contato: marxismo@uel.br;

Ementa

O foco principal deste GT é o exame crítico da produção teórica de autores brasileiros e latino-americanos marxistas como, por exemplo, José Carlos Mariátegui, Ernesto Guevara, Caio Prado Jr., Ruy Mauro Marini, Marcello Segal, Julio Antonio Mella, Sérgio Bagú, entre outros. Procura-se resgatar
as formulações teóricas, políticas e ideológicas para as lutas sociais e as polêmicas em seu interior.

GT 9 - Pensamento de direita e chauvinismo na América Latina

Coordenadores: Cândido Moreira Rodrigues (UFMT), Jefferson Rodrigues Barbosa, (Unesp/Marília), Márcia Regina Carneiro (UFF)


Ementa:

O GT Pensamento de direita e chauvinismo na América Latina buscará reunir pesquisas que abordem o estudo de intelectuais, ideologias, organizações, partidos políticos e outras instituições que possam ser identificados entre critérios reconhecidos nos conceitos de Direita e Chauvinismo. Aqueles que, ao defenderem a manutenção do status quo, têm a pretensão do exercício da ordem e da força, que congregam elementos de conservadorismo, da antidemocracia, do anticomunismo e praticas segregadoras e violentas, manifestadas, sobretudo, através de ações marcadas pela nacionalismo
exacerbado, pela xenofobia, homofobia e racismo. Entre movimentos e partidos deste tipo, o integralismo, fascismo, nazismo, skinheads, grupos tradicionalistas fundamentalistas cristãos e monarquistas, como a Tradição Família e Propriedade (TFP), entre outros, que podem ser identificados como aqueles que vêem na defesa de ações e ideais, o meio para a manutenção da “ordem” como preservação de valores que lhes são específicos, como manifestação de reação defensiva as questões conjunturais do capitalismo e de oposição a concepções de esquerda.

GT 10 – Teoria política marxista

Coordenadores: Gustavo Casasanta (UEL), Luciana Aliaga (UEL), Marcos Del Roio (Unesp/Marília)


Ementa:

Este GT procura reunir trabalhos que se proponham tanto ao estudo do pensamento original de K. Marx como de seus intérpretes europeus, clássicos e contemporâneos, entre os quais estão Engels, Lênin, Trotsky, R. Luxemburg, A. Gramsci, G. Lukács, W. Benjamin, L. Althusser, N. Poulantzas, R.
Miliband, entre outros. Interessam igualmente aqueles trabalhos que tratem das polêmicas que emergiram no interior do campo teórico do marxismo, bem como de seus desenvolvimentos e contribuições.

Os muitos significados dos 34 anos da Revolução Iraniana


Avançar científica e tecnologicamente não depende de capital estrangeiro. Só quando é controlado e submetido ao planejamento nacional. Ademais, o capital internacional é hoje completamente diferente dos últimos anos. Estados Unidos não tem mais recursos e vive dos recursos mundiais que repassa muito sabiamente ao resto do mundo pelo seu sistema financeiro super dimensionado.


Iran34

Os muitos significados dos 34 anos da Revolução Iraniana



Há 34 anos, num 11 de fevereiro como hoje, um poderoso movimento de massas, liderado pelo Aitolá Khomeini, com a participação massiva de trabalhadores, jovens, mulheres, religiosos, conseguia por fim, após anos de resistência e meses de mobilizações diárias, derrubar o regime monárquico, ditatorial de Reza Pahlevi, aliado do imperialismo inglês e estadunidense, que aliás apóiam o desenvolvimento nuclear do Iran, como parte da estratégia mundial contra a então Urss e seus aliados naquela região. 

Em 34 anos, o Iran realizou regularmente 8 eleições presidenciais pelo voto direto.  Os EUA, nenhuma! O Iran não atacou, não agrediu, não invadiu nenhum país em todo este período. Já os EUA intervieram militarmente em Granada, Panamá, Somália, Irak, Afeganistão, Líbia, apóiam oficialmente a agressão contra a Síria, apóiam a ação imperialista da França contra o Mali, apóiam as sanguinárias intervenções militares de Israel contra a Palestina, contra o Líbano (onde foi derrotado), instalaram prisões e centros de tortura em 54 países do mundo e mantiveram o bloqueio ilegal contra Cuba. Mas, graças ao controle do fluxo midiático internacional, uma avalanche diária de mentiras apregoa que o Iran é seria supostamente uma ditadura, um perigo para a humanidade, inclusive  por pretender ter acesso pleno ao desenvolvimento da tecnologia nuclear. Afinal, os EUA não têm tecnologia nuclear e não foram o único país a usar a bomba atômica contra o povo japonês, no maior atentado terrorista registrado na era moderna?

A Revolução antiimperialista do Iran chega aos 34 anos enfrentando sanções de várias modalidades  por parte do capitalismo mundial. Sanções que, até agora, não conseguiram travar o progresso educacional e científico-tecnológico da nação persa, ao contrário. Enquanto,  países como o Brasil, para dar um exemplo,  vê o seu programa espacial patinar e patinar, anos a fio,  o Iran, que deu início ao seu programa espacial muito depois do brasileiro, acaba de lançar uma nave tripulada ao espaço e fabrica, totalmente, seus próprios satélites, sendo  também nacional a tecnologia para o seu lançamento. 
O significado da captura do drone made in USA
Enquanto o Brasil viu-se praticamente desarmado ante o vendaval neoliberal que demoliu sua indústria base, entregou a Embratel ao controle norte-americano e com ela o controle de informações estratégicas, inclusive militares, o Iran fabrica seus próprios submarinos, seus drones, seus  aviões, civis e militares.. Aliás, foi com uma tecnologia que o Iran surpreendeu a arrogância tecnológica dos EUA, que só acreditou no desenvolvimento tecnológico persa nesta área quando um drone espião made in Usa foi  totalmente capturado e  aterrissado em solo iraniano  -  não foi abatido, foi capturado por um sistema eletrônico de navegação aérea super avançado.  Enquanto  o Iran, com  apenas 34 anos de revolução que lhe permitiu assumir plenamente o controle sobre sua economia petroleira, antes controlada por ingleses, e desenvolver uma avançada indústria aérea, automotiva e ferroviária, o Brasil se vê diante de dificuldades para retomar não só o crescimento, mas o controle nestas áreas, já que a Embraer foi privatizada, a indústria naval foi privatizada e demolida   -   só agora começa a levantar-se, graças à lucidez de Lula e  à presença da estatal Petrobrás na realização de encomendas  -   e caminha lentamente para recuperar, também, sua indústria ferroviária, para o quê é fundamental  a decisão tomada pelo presidente Lula de reestatizar a Cobrasma, fábrica  de equipamentos ferroviários. Criada como estatal no governo Geisel, foi privatizada por Fernando Henrique Cardoso e reestatizada no governo do PT.

Correntes antiimperialistas: militares ou religiosas

Enquanto o Iran já nacionalizou totalmente o seu petróleo e chega aos 34 anos de Revoluçao anunciando ao mundo a entrada em operação da maior refinaria do mundo revela a todos os sucessivos fracassos dos EUA para destruir aquele processo revolucionário que registrou também a incompreensão de muitos setores dogmáticos da esquerda em razão para presença das estruturas religiosas com uma entrega heróica em sua realização, entrega e desprendimentos que nada ficam a dever a qualquer processo revolucionário em qualquer parte do mundo. Mas, estes dogmáticos são  os mesmos que também ficaram perplexos, indecisos e até hostilizaram outros processos conduzidos por equipes militares como Chávez, com Nasser, Alvarado, Torrijos,  Thomas Sankara ou Kadafi, chegando ao absurdo de intelectuais de valor passarem a apoiar a Otan na guerra neocolonial contra Líbia, tal como antes , setores de esquerda se aliaram ao imperialismo contra Peron, contra Vargas e agora também contra a Síria.
  
Lições do fracasso das sanções imperiais

O vigoroso exemplo iraniano na tomada soberana de seu próprio petróleo, resistindo a todas as sanções imperialistas por meio da superação da dependência tecnológica   -  um estudo aponta que os cientistas iranianos na área do petróleo e nuclear possuem uma média de idade de 31 anos, inferior portanto ao período revolucionário   -   deveria ser profundamente estudado pelo Brasil, em particular pelo PT, pelos cientistas e pelas academias militares brasileiras. 

A entrada em operação da Refinaria Shazand, a maior do mundo, com tecnologia totalmente nacional, é indicativo do potencial de desenvolvimento que se pode alcançar a partir de uma postura de independência. Mahmud Ahmadinejad acaba de anunciar também que o Iran está promovendo, ademais da independência tecnológica, a independência monetária frente ao dólar, realizando operações com outras moedas e  outros países que não se submetem às ordens arrogantes dos EUA ao aplicar as sanções, e que, ao contrário, ampliam suas relações com a nação  persa, terra de férteis poetas e cultura milenar. Em direção contrária a uma soberania monetária plena, o Ministério da Fazenda no Brasil anuncia a privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), depois de ter quebrado monopólio estatal nesta área decisiva em 2007, monopólio construído na Era Vargas, quando o presidente gaúcho aceitou um conselho estratégico do saudoso Barbosa Lima Sobrinho. Que paradoxo! Quanto mais o dólar é inconfiável, quanto mais é instável e desequilibrado o sistema financeiro internacional, quanto mais se repetem os exemplos de fraudes, falência e inseguranças, o Brasil marcha na direção contrária, recebendo um tsunami de dólares emitidos sem lastro, capital externo hoje volume muito maior do que seu superávit primário, e promovendo, não a expansão produtiva em nosso território, mas apenas e tão somente uma vertiginosa desnacionalização da economia, inclusive em setores estratégicos como o da energia, no etanol e no petróleo. Basta dizer que graças uma desastrosa desvalorização das ações da Petrobrás, nos anos 90, ações compradas a preço de banana por sortudos “investidores estrangeiros “,  uma parte importante do petróleo pré-sal, cerca de 1/3, estima-se, já pertence aos praticantes da jogatina de Wall Street, sem terem investido um tostão no desenvolvimento da Petrobrás, que correu todo o risco para encontrar essa riqueza. Faz muito bem o chanceler argentino Timmerman, ao alertar, referindo-se à justa solidariedade brasileira à causa das Malvinas Argentinas, que “o Brasil deve sim se preocupar com a militarização do Atlântico Sul.

A maior refinaria do mundo

A refinaria de Shazand, próxima à cidade de Arak, será a primeira no Iran com capacidade processar 4 mil barris diários, convertendo mais de 90 por cento do óleo cru que recebe em gasolina, gás liquefeito, propano, querosene, diesel , óleo e alcatrão., contrastando com declaração recente da presidente da Petrobrás, de que a estatal brasileira não teria condições de construir sozinha, ou seja, sem capital externo, novas refinarias,  propagando com isto uma nuvem de dúvidas e interrogantes. Se o Brasil é a quinta ou sexta economia do mundo e não tem capacidade para construir novas refinarias, como é que o Iran que nacionalizou praticamente toda sua economia petroleira tem? Esta seria apenas um delas, claro....


Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém

Para compreender as razões pelas quais o Iran consegue resistir e vencer as sabotagens , as ameaças e as sanções  imperiais, é preciso conhecer um pouco o pensamento político das lideranças iranianas , entre elas o discurso que o presidente persa, Mahmud Ahmadinejad proferiu na ONU, na Assembléia-Geral, defendendo “energia nuclear para todos e armas nucleares para nenhum país”. Quem pesquisar na internet e conhecer este texto sonegado pela mídia brasileira ao nosso povo, vai compreender de fato as razões do Iran, bem como a falta de razões dos países que o atacam. Sobre isso vale conhecer também declarações do Líder Supremo , Aiatolá Kamenei, ante as vergonhosas propostas dos EUA para retomar o diálogo com o seu país. “ Eu não sou um diplomata, Eu sou um revolucionário e falo com franqueza, honestidade e firmeza. Uma oferta de diálogo só tem sentido quando a parte que faz a oferta demonstra sua boa vontade”  criticando com dureza a incoerência e falta de sinceridade do governo de Barak Obomba, que endureceu as sanções contra o Iran, realiza manobras militares em suas costas, pratica vôos ilegais com drones sobre o território persa e está por trás dos assassinatos de brilhantes cientistas iranianos, ante o silêncio incoerente da diplomacia brasileira.

Aliás, diante do crescimento das relações comerciais entre o Brasil e o Iran, com potencial para amplas possibilidades de expansão   -   não apenas no campo econômico, mas também no científico e tecnológico, pois, afinal, é inexplicável que o Iran , ou a Argentina ou Cuba não estejam incluídos no roteiro do Programa Ciência sem Fronteiras   -  seguem obscuras as  razões que levaram o governo Dilma a dar um voto contra o Iran na ONU, numa clara colaboração do Itamaraty com a hostilidade da campanha imperial contra a nação persa. Será que a Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Ministra Maria do Rosário, desconhece que é diária e regular a prática de torturas contra brasileiros pobres nas dependências do estado brasileiro? Será que o Brasil tem lições a dar ao Iran em matéria de direitos humanos quando aqui o homicídio é comprovadamente a mais importante causa morte de jovens pobres e negros e quando continuam impunes os responsáveis pela violência no campo na luta pela reforma agrária?

Energia nuclear e manipulação

Possuidor de um programa nuclear, o Brasil deveria botar as barbas de molho, pois toda a hostilidade hoje lançada contra o Iran por seu inquestionável direito de, como membro da Agência Internacional de Energia Atômica,  desenvolver tecnologia nesta área, pode, amanhã, ser lançada contra nós, não sendo descartadas, a priori, a prática de sanções. Obviamente, hoje os centros imperiais estão preferindo a enxurrada de dólares desvalorizados, que compram patrimônio produtivo local e alavancam um importacionismo devastador para a indústria nacional, implicando não em absorção de poupança externa como declaram, ingenuamente,  alguns membros da área econômica, mas sim em estupenda e perigosa desnacionalização, além de volumosa remessa de recursos para as matrizes, que para cá remetem maquinário sucateado, a preços super faturados. Há,inclusive, denúncias de que alguns destes maquinários sequer chegam aos nossos portos, mas são religiosamente pagos. Houvesse jornalismo investigativo maduro no Brasil, eis aí uma boa pauta.

Ameaças

Enquanto o Iran responde às ameaças que recebe, sobretudo da parte de Israel, com uma tremenda nacionalização e desenvolvimento tecnológico de sua indústria bélica, o Comandante da Aeronáutica no Brasil, em depoimento no Congresso, informou que a maioria das aeronaves daquela arma praticamente não voam. Agregue-se a isto o fato de que  autoridades da força naval reconhecem que, atualmente, o país não possui condições efetivas para defender , por exemplo, sua riqueza petrolífera, suas plataformas etc. Os contrastes bastam para levar aos autoridades a compreender a importância destes 34 anos de processo transformador da nação asiática construindo uma soberania concreta, baseada na independência tecnológica, não apenas no setor militar, mas também neste setor, pois, como é evidente, este mundo não é para meigos.....

Uma Frente Antiimperialista Internacional?

É este desenvolvimento não dependente o que permite ao Iran ter um papel protagonista na crise síria, ao contrário do Brasil, que , apesar das declarações da Presidente Dilma em favor de uma solução pacífica, viu representantes do Itamaraty participando de encontros internacionais, protagonizados pelas grandes potências ocidentais, onde se declarou abertamente o apoio armado oficial aos grupos mercenários que querem esquartejar a Síria, como foi feito com a Líbia, também ante a omissão inexplicável do Brasil. Hoje, o Iran, com a Rússia e China, reformulam a posição passiva que tiveram ante a crise da Líbia e estão levando os dispositivos imperiais a relutarem na repetição de uma operação como aquele feita contra Kadafi. É preciso organizar uma articulação antiimperialista internacional e seria indispensável que o Brasil fizesse parte dela, junto com a Argentina, a Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador,Nicarágua, para citar apenas os países latinoamericanos.

Um telefonema decisivo

Certa vez, Golda Meir, então primeira ministra de Israel, ordenou a preparação de 7 aviões militares, com ogivas nucleares para serem  lançadas  contra 7 capitais de nações árabes. Um telefonema de Leonid Brejnev alertando que a URSS não ficaria passiva diante de um ataque deste porte frustrou os planos sinistros do sionismo, assim como provavelmente frustraram-se os planos dos EUA de, em 1979, por meio de uma sofisticada operação militar pelo deserto iraniano, resgatar os agentes da Cia e outros que estavam na Embaixada norte-americana em Teerã, ocupada por estudantes revolucionários persas A versão espalhada pela mídia, honrosa, de certo modo, foi que uma tempestade de areia prejudicou a intervenção dos helicópteros...... Hoje, as manobras da Marinha Russa no mar da Síria, e os acordos militares entre Rússia e China, bem como as manobras militares defensivas do Iran, a Rússia e a China, são mensagens eloqüentes enviadas aos cérebros intervencionistas imperiais. Parece que a política externa brasileira, neste campo, anda distante das avaliações feitas pelas academias militares, mais realistas e concretas, em cujos documentos se adverte para possíveis agressões de uma nação de grande poder tecnológico contra a Amazônia Brasileira, por exemplo. Seria a Bolívia? Ora....a retomada da Quarta Frota da Marinha dos EUA a navegar pelo Atlântico Sul é uma resposta aos céticos, românticos e crédulos em torno de uma cooperação com os centros imperiais. Seja monetária, educacional ou militar.

Cultura e Mídia

Premiado recentemente, um filme produzido nos EUA, “Argo”, elenca e distribui um conjunto de falsas informações acerca daquele episódio em que os estudantes iranianos ocuparam, por anos, a Embaixada norte-americana em Teerã,  para denunciá-la como um centro de sabotagens, agressões e de apoio à contra-revolução contra o legítimo direito do povo persa escolher seu rumo na história, sem submissão ao império como antes, na sanguinária ditadura-monarquista de Reza Pahlevi.

O cinema tem sido uma fonte de agressões ao Iran, mas , o cinema iraniano tem conseguido, apesar das sanções e boicotes e do oligopólio Hollywoodiano, obter reconhecimento e respeito nos festivais e centros culturais em vários países, com seguidas premiações.  Com isto se comprova o que muitos  setores intelectuais insistem em ignorar: o estratégico papel do estado em defesa do cinema, de uma cultura soberana, da construção de uma identidade nacional. Aqui ainda estamos com 90 por cento dos circuitos cinematográficos ocupados por Hollywoody,  com o cinema brasileiro ainda lutando para sair da clandestinidade ante o seu próprio povo, dos quais apenas 12 por cento freqüenta cinema regularmente, e menos de 10 por cento dos municípios possuem salas de exibição.


Soberania informativo-cultural

Esta batalha das idéias, no terreno da cultura e da informação, encontra um Iran cheio de iniciativas ante o mundo, o que fez com que países capitalistas europeus, que se auto-declaram os mais cultos e civilizados, tenham censurado os canais de TV iraniana nos satélites daquele continente. A censura foi seguida agora pelos EUA, que também proibiu  a sintonia da TV pública iraniana em seu território e, para demonstrar vassalagem, o exemplo censor foi seguido pelo Canadá. Por tudo isto se pode dimensionar o absurdo do Brasil ter privatizado e internacionalizado, na era FHC, a Embratel. É preciso reconstruir o estado, nesta área também, urgentemente, pois é uma questão de soberania informativo-cultural. A distância de uma postura adequada por parte do Brasil pode ser medida pela reduzidíssima cooperação da TV Brasil com a Telesur e com a Agência de Notícias Prensa Latina, apesar do discurso oficial brasileiro em defesa da integração latino-americana.

Quem é obscurantista?

São muitas as lições que podem  ser extraídas desta vigorosa marcha de 34 anos da Revolução Iraniana consolidando um destino histórico independente, soberano e com capacidade de cooperar com vários países do mundo nas áreas como indústria de tratores, de caminhões, de medicamentos. Num único artigo é impossível esgotar o tema. Mas, pelo menos é possível despertar a necessidade de que sejam superados os preconceitos daqueles que tentam construir uma imagem do Iran como um país obscurantista, o que lhes impede  examinar efetivamente, objetivamente, o que este país tem alcançado para o seu povo e para os povos com os quais colabora na região. E que isto somente foi possível mediante uma atitude de rebelião contra os critérios e programas enganosos do neoliberalismo e do neocolonialismo e também mediante o envolvimento do seu povo num novo projeto, razão pela qual, milhões de iranianos ocuparam hoje as principais  praças de Teerã, surpreendendo a mídia ocidental, incapaz de explicar todos esse fenômeno transformador ao seu povo. Razão pela qual recorre sistematicamente à censura ou à mentira. Essas sim, práticas medievais, obscurantistas..

Beto Almeida
Membro do Diretório da Telesur
11 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"El pensamiento filosófico latinoamericano del Caribe y 'Latino' (1300-2000)"

"La obra se dirige a un mundo cultural de nivel universitario, cuyos lectores serán personas cultas que deseen conocer sobre la filosofía latinoamericana, del Caribe y “latina” en Estados Unidos. Pero, principalmente, es una obra proyectada para los estudiantes de filosofía, para que pueda llevarse a cabo satisfactoriamente el curso de Filosofía Latinoamericana. No deben descartarse a los filósofos ya formado para los que puede servir como complemento de su formación, que muchos nunca pudieron recibir por falta de obras como la presente.
Además, y no por último con menor importancia, al publicar la obra en inglés y portugués, los destinatarios serán igualmente personas cultas y filósofos de Africa, Asia, Europa o Estados Unidos, que puedan leer dichas lenguas. Para ellos llenaría un vacío total, porque la filosofía latinoamericana no se ha hecho presente en esos horizontes culturales.


EL PENSAMIENTO
FILOSÓFICO  LATINOAMERICANO
DEL CARIBE  Y  “LATINO”
(1300-2000)

HISTORIA, CORRIENTES, TEMAS Y FILÓSOFOS



Editada por


Enrique Dussel (UAM-Iztapalapa, México)
Eduardo Mendieta (SUNY, Stony Brook)
Carmen Bohórquez (Universidad de Zulia, Maracaibo)


México, Stony Brook, Maracaibo
2008

COMITÉ DE HONOR

Francisco Miró Quesada (Perú)
Luis Villoro (México)
Arturo Andrés Roig (Argentina)
Roberto Fernández Retamar (Cuba)
Walter Mignolo (USA)

COMITÉ EDITOR 

María Luisa Rivara de Tuesta (Perú), Santiago Castro-Gómez (Colombia),  Hugo Biagini (Argentina), Clara Alicia Jalif de Bertranou (Argentina), Celso Ludwig (Brasil), Yamandú Acosta (Uruguay), Ricardo Salas Astraín (Chile), Carlos Paladines (Ecuador),  Mario Magallón Anaya (México), Horacio Cerutti Guldberg (México), Álvaro Márquez-Fernández (Venezuela), Arnoldo Mora (Costa Rica), Pablo Guadarrama (Cuba), Lewis Gordon (Jamaica), Nelson Maldonado-Torres (Puerto Rico-USA), Raúl Fornet-Betancourt (Alemania), Carlos Beorlegui (España), José Luis Gómez-Martínez (USA)"

Fonte: CECIES.ORG






ÍNDICE DE LA OBRA




PRÓLOGO
INTRODUCCIÓN

PRIMERA PARTE.  PERIODOS [237 págs.]

PRIMERA ÉPOCA. LAS FILOSOFÍAS DE ALGUNOS PUEBLOS ORIGINARIOS
[34págs.]

Introducción
1.     La filosofía náhuatl. Miguel León-Portilla [7 págs.]
2.     La filosofía maya. Miguel Hernández Díaz [6 págs.]
3.     La filosofía tojolabal. Carlos Lenkersdorf [3 págs.]
4.     La filosofía quechua. Josef Estermann [6 págs.]
5.     La filosofía mapuche. Ricardo Salas Astraín [6 págs.]
6.     La filosofía guaraní. Bartomeu Melià [6 págs.]

SEGUNDA ÉPOCA. LA FILOSOFÍA COLONIAL EN LA MODERNIDAD TEMPRANA                                                                                 
[87págs.]

7.     El primer debate filosófico de la Modernidad. Enrique Dussel [15 págs.]
8.     La reacción crítica de los oprimidos. Raúl F. González Q., Olivia Sierra M.Uziel Chávez S. y Ricardo N. Betanzos A.
9.     La filosofía académica. Mauricio Beuchot [8 págs.]
10.    La lógica en los siglos XVI y XVII. Walter Redmond [17 págs.]
11.    La filosofía del barroco. Samuel Arriarán [13 págs.]
12.    El pensamiento filosófico del Caribe [6 págs.]
      11.1. La filosofía en las Antillas Mayores en los siglos  XVII y XVIII.
   Carlos Rojas Osorio [4 págs.]
                              11.2. Equiano y Cugoano. La filosofía afro-caribeña en el siglo XVIII.
    Paget Henry [2 págs.]
13.    El pensamiento filosófico brasileño en los siglos XVI al XVIII. Celso Ludwig
      [18 págs.]

TERCERA ÉPOCA. LA FILOSOFÍA ANTE LA MODERNIDAD MADURA [116 págs.]

14.    La Ilustración del siglo XVIII
                                14.1. Filosofía, Ilustración y colonialidad. Santiago Castro-Gómez [17 págs.]
 14.2. La Ilustración hispanoamericana. Mario Ruíz Sotelo [14 págs.]
 14.3. El humanismo jesuita. Mario Ruíz Sotelo [10 págs.]
 15. La filosofía de la Independencia.  Carmen Bohórquez [20 págs.]
 16. El pensamiento filosófico conservadorCarlos Ruiz Schneider [24 págs.]
 17. El romanticismo y el liberalismo. Marta Pena de Marsushita [10 págs.]
 18. El krausismo. Katya Colmenares Lizárraga [10 págs.]
 19. El positivismo.  Mario Magallón Anaya  y Juan de Dios Escalante Rodríguez
       [16 Págs.]
 20. El pensamiento filosófico del Caribe en el siglo XIX [17 págs.]
20.1. El Caribe hispano. Adriana Arpini [15 págs.]
20.2. Blyden y Firmin. La filosofía afro-caribeña inglesa. Paget Henry [2 págs.]
21. El pensamiento filosófico brasileño en el siglo XIX. Euclides Mance [17 págs.]

EXCURSO: Las fundaciones de la filosofía latinoamericana. Leonardo Tovar González [9 págs.]

SEGUNDA PARTE. CORRIENTES FILOSÓFICAS DEL SIGLO XX [299 págs.]


1.   La filosofía antipositivista. Guillermo Jorge Silva Martínez [16 págs.]
2.   La fenomenología y la filosofía existencial. Clara Alicia Jalif de Bertranou
      [50 págs.]
3.   La filosofía cristiana. Arnoldo Mora [15 págs.]
4.   La filosofía de las ciencias. Ricardo Gómez [21 págs.]
5    La filosofía analítica. Margarita M. Valdés y Miguel Ángel Fernández [12 págs.]
6.   La filosofía de la revolución y marxista. Raúl Fornet-Betancourt  [15 págs.]
7.   La cuestión de la filosofía latinoamericana. Dante Ramaglia [28 págs.]
8.   La filosofía de la liberación. J. Zúñiga, M. S. Galindo, M. A. González Melchor y N. L. Solís Bello Ortiz  [16 págs.]
9.   El feminismo filosófico. Francesca Gargallo  [19 págs.]
10. La filosofía ambiental. Ricardo Rozzi [20 págs.]
11. La bio-ética. Salvador Bergel [13 págs.]
12. La filosofía política. César Cansino [18 págs.]
13. La filosofía del derecho. Antonio C. Wolkmer [9 págs.]
14. El pensamiento filosófico del Caribe [18 págs.]
14.1. El Caribe hispano. Carlos Rojas Osorio [15 págs.]
14.2. C.L.R. James y Silvia Wynter. La filosofía afro-caribeña inglesa.
         Paget Henry [3 págs.]
15. La filosofía brasileñaEuclides Mance [25 págs.]
16. La filosofía de los “latinos” en los Estados UnidosEduardo Mendieta [6 págs.]

TERCERA PARTE. TEMAS FILOSÓFICOS [184 págs.]


1.   La ética. Ricardo Maliandi [19 págs.]
2.   La estética. Mario Teodoro Ramírez [13 págs.]
3.   La ontología y la metafísica. José Antonio Pardo Oláguez [19 págs.]
4.   La filosofía de la historia. Yamandú Acosta [14 págs.]
5.   La filosofía de la religión. Juan Carlos Scannone [15 págs.]
6.   La filosofía de la economía. Germán Gutiérrez [15 págs.]
7.   La filosofía de la pedagogía. Jorge Zúñiga Martínez [15 págs.]
8.   Los movimientos juveniles y la filosofía. Hugo Biagini [10 págs.]
9.   La filosofía con niños. Cristina Rochetti [10 págs.]
10. La filosofía intercultural. Raúl Fornet-Betancourt [9 págs.]
11. El indigenismo: de la integración a la autonomía. Héctor Díaz-Polanco [15 págs.]
12. El pensamiento decolonial. Desprendimiento y apertura. Walter Mignolo [18 págs.]
13. De Aimé Césaire a los zapatistas. Ramón Grosfoguel [12 págs.]
14. El pensamiento filosófico del “giro descolonizador”. Nelson Maldonado-Torres
 [15 págs.]



 CUARTA PARTE. FILÓSOFOS
 [216 filósofos/as: 316 págs.= 225 págs. a dos columnas en tipo 10]


1.    Filósofos de los pueblos originarios

Amautas: Los Filósofos Andinos, Josef Estermann
Tlamatinime: Los Filósofos Nahuas, Victórico Muñoz Rosales
Tlacaelel (1398-1475/80), Victórico Muñoz Rosales
Nezahualcóyotl (1402-1472), Victórico Muñoz Rosales

2.       Filósofos del siglo XVI

Vasco de Quiroga (1470?-1565), Mario Ruíz Sotelo
Bartolomé de las Casas (1484-1566), Mario Ruíz Sotelo
Alonso de la Veracruz (1507-1584), Juan Carlos Torchia Estrada
Tomás de Mercado (1523-1575), Luis Fernando Gaytán Castillo
José Acosta (1540- 1600), María Luisa Rivara de Tuesta
Antonio Rubio (1548-1615), Walter Redmond
Francisco Suárez (1548-1617), Óscar Barroso Fernández
Juan de Torquemada (1557-1624), Mario Ruíz Sotelo
Antonio Vieira (1606-1697), Celso Ludwig

3.       La reacción crítica de los oprimidos

Bernardino de Sahagún (1499-1590), Juan Carlos Serrano Aguirre
Hernando de Alvarado Tezozómoc (1525?–1610), Luis Fernando Gaytán Castillo
Felipe Guamán Poma de Ayala (1526-1613)María Luisa Rivara de Tuesta
Inca Garcilaso de la Vega (1539-1616), María Luisa Rivara de Tuesta
Lucas Fernández de Piedrahita (1624-1688), Carlos Adrián Moreno Martínez

4. Filósofos de los siglos XVII y XVIII 

Juan de Espinosa Medrano, El Lunarejo (1632-1688), Walter Redmond
Carlos de Sigüenza y Góngora (1645-1700), Mario Ruíz Sotelo
Sor Juana Inés de la Cruz (1651-1695), José Manuel Ríos Guerra
Benito Jerónimo Feijóo (1676-1764), Carlos Beorlegui
José Rafael Campoy (1723-1777), María del Carmen Rovira Gaspar
Francisco Xavier Alegre  (1729-1788), Mario Ruíz Sotelo
Francisco Xavier Clavijero (1731-1787), Mario Ruíz Sotelo
Francisco Javier Espejo (1747-1795), María del Carmen Rovira Gaspar
José Agustín Caballero (1762-1835), Jesús Tomás Portillo Juárez

5.   Pensadores y filósofos de la emancipación

Toussaint L’Ouverture (1743-1803), Carlos Rojas Osorio
Juan Pablo Viscardo y Guzmán (1748-1798), Carmen Bohórquez
Francisco de Miranda (1750-1816), Carmen Bohórquez
Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811), José Luis Romero Tejeda
Servando Teresa de Mier (1763-1827), José Luis Romero Tejeda
José María Morelos y Pavón (1765-1815), Sandra Guadalupe Inacua Gómez
Simón Rodríguez (1769- 1853), Jorge Fernando Hernández Avendaño
Simón Bolívar (1783-1830), Sergio Amed Urbán Lezama
José de la Luz y Caballero (1800-1862), Francisco Isaac Cerqueda Sánchez

6.   Pensadores y filósofos conservadores

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), Celso Ludwig
Andrés Bello (1781-1865), Hugo Enrique Andrade Pedroza
Lucas Alamán (1792-1853), Salvador Méndez Reyes
Diego Portales y Palazuelos (1793-1837), Hugo Enrique Andrade Pedroza
Gabriel García Moreno (1821-1875), Jorge Edgar Castañeda Huitrón
Juan León Mera (1832-1894), Jorge Edgar Castañeda Huitrón

7.   Pensadores y filósofos liberales

José María Luis Mora (1794-1850), Mario Magallón Anaya
José Esteban Echeverría (1805-1851), Marta Pena de Marsushita
Eduardo Ferreira França (1809-1857), Eli Carlos Dal’pupo
Juan Bautista Alberdi (1810-1884), Alejandro Herrero
Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), José Oswaldo Cruz Domínguez
José Victorino Lastarria (1817-1888), Bernardo Subercaseux
Justo Arosamena (1817-1896), Isaac Jaime Hernández
Francisco Bilbao (1823-1865), Clara Alicia Jalif de Bertranou
Juan Montalvo (1832-1889), Isaac Jaime Hernández

8.   Pensadores krausistas

Hipólito Irigoyen (1852-1933), Carlos Stoetzer
José Battle y Ordóñez (1856-1929), Carlos Stoetzer
Juan José Arévalo Bermejo (1904-1990), Carlos Stoetzer

9.   Pensadores y filósofos positivistas

Gabino Barreda (1818-1881), Victórico Muñoz Rosales
Tobías Barreto (1839-1889), Claudia Rodríguez Corona
Luís Pereira Barreto (1840-1923), Celso Ludwig
Manuel González Prada (1844-1918), Arturo Vilchis Cedillo
Enrique José Varona (1849-1933), Claudia Rodríguez Corona
Jorge, Juan y Luis LagarrigueRicardo Salas Astraín
Miguel Lemos (1854-1917), Celso Ludwig
Raimundo Teixeira Mendes (1855-1927), Celso Ludwig
Carlos Octavio Bunge (1875-1918), Marisa Miranda y Gustavo Vallejo
José Ingenieros (1877-1925), Dante Ramaglia

10. Pensadores y filósofos revolucionarios y marxistas

Félix Varela (1788-1853), Gabriel Bagundo Medina
Diego Vicente Tejera (1848-1903), Esteban Govea
José Martí (1853-1895), Raúl Fornet-Betancourt
Juan Bautista Justo (1865-1928), Hugo Biagini
José Carlos Mariátegui (1894-1930), Raúl Fornet-Betancourt
Aníbal Norberto Ponce (1898–1938), Adriana Arpini
Adolfo Sánchez Vázquez (1915-), Stefan Gandler
Ernesto Guevara, El “Che” (1928 -1967), Marta Pena de Marsushita
Agustín Cueva (1937-1992), Fernando Carrera Testa
Bolívar Echeverría (1941-), Stefan Gandler
Subcomandante Marcos (1957-), José Oswaldo Cruz Domínguez
Evo Morales (1959-), Juan José Bautista

11. Filósofos de Brasil

Farías Brito (1862-1917), Celso Ludwig
Oswald de Andrade (1890-1954),  Euclides Mance
Jackson de Figueiredo (1891-1928), Celso Ludwig
Alceu Amoroso Lima (1893-1983), Euclides Mance
Leonardo van Acker (1896-1986), Anna Maria Laporte y Neusa Vendramin Volpe
João Cruz Costa (1904-1978), Ana Letícia Barauna Duarte Medeiros
Caio Prado Jr. (1907-1990), Anna Maria Laporte y Neusa Vendramin Volpe
Álvaro Vieira Pinto (1909-1987), Gisselle Moura
Miguel Reale (1910-2006), Euclides Mance
Florestan Fernandes (1920-1995), Giselle Moura
Luís Washington  Vita (1921-1968), Anna Maria Laporte y Neusa Vendramin Volpe
Paulo Freire (1921-1997), Stella Araújo-Olivera
Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002), Domênico Costella
Hilton Ferreira Japiassu  (1934-), Anna Maria Laporte y Neusa Vendramin Volpe
Leandro Konder (1936-), Eli Carlos Dal’Pupo
Marilena de Souza Chauí (1941-), Ana Letícia Barauna Duarte Medeiros
Antonio C. Wolkmer (1952-), Leonardo Rossano Martins Chaves
Celso Ludwig (1955-), Domênico Costella
Euclides Mance (1963-), Domênico Costella

12. Filósofos de México

Justo Sierra (1848-1912), Miriam García Apolonio
José Vasconcelos (1882-1959), Miguel Romero Griego
Antonio Caso (1883-1946), Victórico Muñoz Rosales
Samuel Ramos (1897-1959), Victórico Muñoz Rosales
José Gaos (1900-1969), Carlos Beorlegui
Eduardo Nicol (1907-1990), Ricardo Horneffer
Antonio Gómez Robledo (1908-1994), Alfonso Vela Ramos
Leopoldo Zea (1912-2004), José Luis Gómez-Martínez
Emilio Uranga (1921-1988), Luis Fernando Gaytán Castillo
Luis Villoro (1922-), Mario Teodoro Ramírez
Ramón Xirau (1924-), Priscila Pilatowsky Goñi
Graciela Hierro (1930-2003), Francesca Gargallo
Alejandro Rossi (1932- ), Margarita M. Valdés y Miguel Ángel Fernández
Abelardo Villegas (1934-2001), Roberto Mora Martínez
Enrique  Dussel (1934-), Luis Gerardo Díaz Núñez
Juliana González Valenzuela (1936-), Favián Arroyo Luna
Jaime Labastida (1939-), Jorge Alberto Reyes López
Carlos Pereda (1944-), Mario Gensollen
Mario Magallón Anaya (1946-), Isaías Palacios Contreras
Mauricio Beuchot (1950-), Luis Gerardo Díaz Núñez
Horacio Cerutti Guldberg (1950-), María del Rayo Ramírez Fierro y  Gustavo Roberto Cruz
Ambrosio Velasco Gómez (1954-), Dyanna L. Delgado Arenas

13. Filósofos de Argentina

Alejandro Korn (1860-1936), Dante Ramaglia
Carlos Astrada (1894-1970), Gerardo Oviedo
Coriolano Alberini (1886-1960), Clara Alicia Jalif de Bertranou
Angélica Mendoza (1889-1960), Florencia Ferreira Funes
Francisco Romero (1891-1962), Juan Carlos Torchia Estrada
Nimio de Anquín (1896-1979), Rosa María Espinoza Coronel
Luis Juan Guerrero (1899-1957), Marcelo Velarde Cañazares
Miguel Ángel Virasoro (1900-1966), Mónica Virasoro
Vicente Fatone (1903-1962), Marcelo Velarde Cañazares
Ismael Quiles (1906-1993), Francisco Leocata
Eugenio Pucciarelli (1907-1995), Roberto J. Walton
Risieri Frondizi (1910-1985), Isaac Jaime Hernández
Mario Bunge (1919-), Martín Labarca
Rodolfo Kusch (1922-1979), María Luisa Rubinelli
Arturo Andrés Roig (1922-), Marisa Muñoz
Enrique E. Marí (1927-2001), Roberto Bergalli
Ricardo Maliandi (1930-), Andrés Crelier
Juan Carlos Scannone (1931-), Dina  Picotti
Ernesto Laclau (1935- ), J. Ozollo, J. L. Jofré, D. Fernández Cataldo y G. Flores
Ricardo Gómez (1935-), Alan Rush
Hugo Biagini (1938-), Marcelo Velarde Cañazares
Carlos Cullen (1943-), Dina Picotti
Clara Alicia Jalif de Bertranou (1945-), Juan Carlos Torchia Estrada

14. Filósofos de Uruguay

José Enrique Rodó (1871-1917), Yamandú Acosta
Carlos Vaz Ferreira (1872-1958), Miguel Andreoli
Arturo Ardao (1912-2003), Yamandú Acosta
Mario Sambarino (1918-1984), Pablo Melogno
Juan Luis Segundo (1925-1996), Raúl Alfonso Sastre
Yamandú Acosta (1949-), Agustín Courtoisie

15. Filósofos de Chile

Enrique  Molina  (1871-1964), Pablo Salvat Boloña
Félix Schwartzmann (1913-), Juan Antonio Massone
Jorge Millas (1919-1982), Maximiliano Figueroa
Humberto Giannini (1927-), Jorge Acevedo Guerra
Roberto Torretti (1930-), Eduardo Carrasco
Ricardo Salas Astraín (1957-), Jaime Retamal Salazar

16. Filósofos de Paraguay

Rafael Barrett (1876-1910), Osvaldo Gómez Lezcano
Adriano Irala Burgos (1928-2003), Sergio Cáceres Mercado
Ticio Escobar (1947-), Charles Quevedo

17. Filósofos de Bolivia

Guillermo Francovich (1901-1990), José Luis Gómez-Martínez
Manfredo Kempff Mercado (1922-1974), Jorge Alberto Reyes López

18. Filósofos de Perú

Alejandro Deustua (1849-1945), J. Octavio Obando Morán
Mariano Ibérico (1892-1974), J. Octavio Obando Morán
Alberto Wagner de Reyna (1915-2006), J. Octavio Obando Morán
Francisco Miró Quesada (1918-), María Luisa Rivara de Tuesta
Augusto Salazar Bondy (1925–1974), Adriana Arpini
María Luisa Rivara de Tuesta (1930-), Marisa Muñoz
David Sobrevilla (1938-), J. Octavio Obando Morán
Mario Mejía Huamán (1946-), Enrique Guzmán
Miguel Giusti (1952-), Víctor Krebs

19. Filósofos de Ecuador

Juan León Mera (1832-1894), Carlos Paladines
Pío Jaramillo Alvarado (1884-1968), Omar Martínez Escamilla

20. Filósofos Colombia

Luis López de Mesa (1884-1967), Carlos Uribe Celis
Julio Enrique Blanco de la Rosa  (1890-1986), Eduardo Bermúdez B.
Fernando González Ochoa (1895-1964), Francisco Isaac Cerqueda Sánchez
Luis Eduardo Nieto Arteta (1913-1956), Jorge Fernando Hernández Avendaño
Danilo Cruz Vélez (1920-), Edgar Calderón Santana
Estanislao Zuleta (1935-1990), Hugo Enrique Andrade Pedroza
Guillermo Hoyos (1935-), José Manuel Ríos Guerra
Carlos B. Gutiérrez (1936-), Juan Carlos Serrano Aguirre

21. Filósofos de Venezuela

Juan David García Bacca (1901-1992), Carlos Beorlegui
Ernesto Mayz Vallenilla (1925-), Alfredo D. Vallota
Juan Antonio Nuño Montes (1927-1995), Claudia Batisda Cid
José Manuel Delgado Ocando (1928-), Brigitte Bernard
José Rafael Núñez Tenorio (1933-1998), René Arias
Ludovico Silva (1937-1988), Mara Lilian de Guadalupe Rodríguez Ventura
Carmen Bohórquez (1946-), Lino Morán Beltrán
Gloria Comesaña-Santalices (1946-), Antonio Boscán Leal
Ulises Moulines (1946-), Ricardo Gómez
Álvaro Márquez-Fernández (1952-), Zulay Díaz Montiel

22. Filósofos de Centroamérica

Florencio del Castillo (1778-1834), Franco Álvarez Retamar
Diego Domínguez Caballero (1915-), Miriam Nazario Cruz
Héctor-Neri Castañeda (1924-1991), Ricardo Gómez
Ignacio Ellacuría (1930-1989), Héctor Samour
Franz Hinkelammert  (1931-), Juan José Bautista
Ricaurte Soler (1932-1994), Clara Alicia Jalif de Bertranou
Alejandro Serrano Caldera (1938-), Benjamín Kelvin Ortega Santillán
Urania Ungo Montenegro (1955-), Briseida Allard

23. Filósofos del Caribe

Eugenio María de Hostos (1839–1903), Adriana Arpini
Pedro Henríquez Ureña (1884-1946), Xóchitl González Juárez
Medardo Vitier (1886-1970), Esteban Govea
Juan Isidro Jiménes-Grullón (1903-1983), Carlos Rojas Osorio
Frantz Fanon (1925-1961), Nelson Maldonado-Torres
Esteban Tollinchi (1932-2005), Carlos Rojas Osorio
Raúl Fornet-Betancourt (1946-), Diana de Vallescar
Pablo Guadarrama González (1949-), Carlos Rojas Osorio
Lewis Gordon (1962-), Nelson Maldonado-Torres

24. Filósofos latinos en Estados Unidos

Ernesto Sosa (1940-), Margarita M. Valdés y Miguel Ángel Fernández
Walter Mignolo (1941-), Nelson Maldonado-Torres
Jorge J. E. Gracia (1942-), Roberto Omar Álvarez Ortiz
Ofelia Schutte (1945-), Roberto Omar Álvarez Ortiz
María Lugones (1948-), José Trinidad Mendoza
Linda Martín Alcoff (1955-), Eduardo Mendieta
Eduardo Mendieta (1963-), Enrique Dussel
Nelson Maldonado-Torres (1971-), Eduardo Mendieta



BIBLIOGRAFIA CITADA [150 págs. a dos columnas con tipo 10]

APÉNDICES [50 págs.]
1. Cronología
2. Fundación de Universidades, Colegios, Seminarios filosóficos
3. Esquemas de líneas de influencia
            4. Mapas
5. Índice temático
6. Índice de personas

















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