terça-feira, 27 de agosto de 2013

"Não vim por dinheiro e sim por amor". Uma advertência à direita: (em suas mais distintas manifestações): o homem novo já se esboça com a consolidação da experiência socialista cubana. Vocês (educados no individualismo possessivo) jamais acreditarão na autenticidade e na força da frase acima da médica cubana recém chegada para dar sua solidariedade ao povo brasileiro. Vejam o artigo de Beto: é pura verdade!


        Médicos cubanos: avança a  integração  da América Latina!



                       “O que brilha com luz própria , ninguém pode apagar
                        Seu brilho pode alcançar a escuridão de outras costas
                        Que pagará este pesar do tempo que se perdeu....
                        Das vidas que nos custou e das que nos podem custar..
                        O pagará a unidade dos povos em questão....
                        E a quem negar esta razão, a história condenará...”

                        Canción por La Unidad Latinoamericana
                        Pablo Milanez


       
Não faltaram emoção, lágrimas e dignidade na chegada dos 176 médicos cubanos, que desembarcaram neste sábado à noite em Brasília, para um trabalho indispensável em municípios brasileiros, mais de 700, ainda sem qualquer assistência médica.  Quando aqueles cidadãos cubanos, muitos deles negros, muitas mulheres, com bandeirolas brasileiras e cubanas nas mãos, pisaram  o solo brasileiro,  ali estava o retrato do enorme progresso social, educacional e sanitário alcançado pela Revolução Cubana. Mas, também, uma prova concreta de que a integração da América Latina está avançando; não é só comércio, é também  saúde. O Brasil coopera com Cuba na construção do Complexo Portuário de Mariel  -   sua  mais importante obra de infra-estrutura  atualmente  - e Cuba coopera com o Brasil preenchendo uma lacuna imensa, a falta de médicos.

A campanha conservadora contra a integração latino-americana sofrerá um revés tremendo quando o programa Mais Médicos ,  começar a apresentar seus efeitos concretos. Esses resultados terão a força para revelar o teor medieval  das críticas feitas pelas representações médicas e pela mídia teleguiada pelos publicidade da indústria farmacêutica.

                                                                Volumosa desinformação

Tendo em vista o volume de desinformação que circulou contra a vinda de médicos estrangeiros,  mas contra os médicos cubanos em especial, é obrigatório travar a batalha das idéias, primeiramente, em defesa da Revolução Cubana como uma conquista de toda a humanidade. Cercada, sabotada, agredida, a Revolução Cubana,  que antes de 1959,  possuía os mais tenebrosos indicadores sociais,  analfabetismo massivo, mortalidade infantil indecente, desemprego e atraso social generalizado, consegue libertar-se da condição de colônia, e, mesmo sem ter uma base industrial como a brasileira, por exemplo,  e passa a exportar médicos, professores, vacinas, desportistas.Exporta, principalmente, exemplos!

Esse salto histórico da Revolução Cubana deixa desconcertada a crítica, seja  emanada pela mídia colonizada  pelas lucrativas transnacionais fabricantes de fármacos ou equipamentos hospitalares, seja a crítica oligarquia difundida pelas representações médicas. Os que questionam a qualidade da formação profissional dos médicos cubanos são desafiados a responder por que a mortalidade infantil em Cuba é das mais baixas do mundo, sendo inferior, inclusive, àquela registrada no Estado de Washington, nos EUA?


                                                             Cuba e a libertação africana


Vale lembrar que Cuba possuía, antes de 1959, pouco mais de 6 mil médicos, dos quais, a metade deixou o país porque não queria perder privilégios, nem concordava com a socialização da saúde. Apenas cinco décadas depois, é esta mesma Cuba que tem capacidade de exportar milhares de médicos para socorrer o povo brasileiro de uma indigência   grave construída por um sistema de saúde ainda determinado pelos poderosos interesses das indústrias hospitalar, farmacêutica e de equipamentos, privilegiando a noção de uma medicina como um negócio, uma atividade empresarial a mais, não como um direito, como determina nossa constituição.

Já em 1963, quando a Revolução na Argélia precisou, iniciou-se a prática de cubana de enviar brigadas médicos aos povos irmãos. Ensanguentada pela herança da dominação francesa, a Revolução Argelina encontrou em Cuba a fraternidade concreta, quando ainda não havia na Ilha um contingente médico tão numeroso como o existente atualmente. Predominou sempre na Revolução Cubana a idéia de que em matéria de solidariedade internacional comparte-se o que se  tem, não o que lhe sobra. Foi exatamente ali na Argélia que se estabeleceram laços indestrutíveis entre a  Revolução Cubana e os diversos movimentos de libertação da África. A partir daí, Cuba participou com  brigadas militares e médicas em diversos processos de libertação nacional do continente. De tal sorte que, em 1966, a primeira campanha de vacinação contra a poliomielite realizada no Congo, foi organizada por médicos cubanos! Os CRMs conhecem esta informação? Sabem que a poliomielite foi erradicada em Cuba décadas antes do Brasil fazê-lo?

       
                  Será  o Revalida capaz de avaliar a dimensão libertadora da medicina cubana?


Quando Angola foi invadida por tropas do exército racista da África do Sul, baseado nas supremas leis do internacionalismo proletário, Agostinho Neto, presidente angolano, também médico e poeta, solicita a Fidel Castro ajuda militar para garantir a soberania da nação africana. Uma das mais monumentais obras de solidariedade foi realizada por Cuba que, ao todo, enviou a Angola, cerca de 400 mil homens e mulheres para, ao lado dos angolanos e namíbios, expulsar as tropas imperialistas sul-africanas tanto de Angola como da Namíbia. E sob a ameaça de uma bomba atômica, que Israel ofereceu à  África do Sul, argumentando que as tropas cubanas tinham que ser dizimadas porque pretendiam chegar até Pretória..... Na heróica Batalha de Cuito Cuanavale  -  que todos os jornalistas, historiadores, militantes deveriam conhecer a fundo   -   lá estavam as tropas cubanas, mas lá estavam também as brigadas médicas de Cuba, que se espalharam por várias pontos de Angola. A vitória de Angola e da Namíbia contra a invasão da África do Sul,  foi também a derrota do regime do Apartheid. Citemos Mandela: “ A Batalha de Cuito Cuanavale foi o começo do fim do Apartheid.  Devemos o fim do Apartheid a Cuba!”.

Qual exame Revalida será capaz de dimensionar adequadamente o desempenho de um médico cubano em Cuito Cuanavala, com sua maleta de instrumentos numa das mãos e na outra uma metralhadora, livrando a humanidade da crueldade do Apartheid?  Como dimensionar o bem que o fim do Apartheid, com a decisiva participação cubana, proporcionou  para a saúde social da História da Humanidade?

                                                      As crianças de Chernobyl em Cuba

O sentido de solidariedade internacionalista está tão plasmado na sociedade cubana que, quando aquele terrível acidente ocorreu na Usina Nuclear de Chernobyl, em 1986,   o estado cubano recebeu, das organizações dos Pioneiros  -   que congregam crianças e adolescentes cubanos  -   a proposta de oferecer tratamento médico às crianças contaminadas pela radioatividade vazada no desastre. Um documentário realizado pelo extinto Programa Estação Ciência, dirigido pelo jornalista Hélio Doyle, exibido com freqüência TV Cidade Livre de Brasília, registra como Cuba compartilhou seus recursos médicos e hospitalares, mas, sobretudo, sua fraterna solidariedade com cerca de 3 mil crianças russas que foram levadas para tratamento na Ilha, nas instalações dos Pioneiros, em Tarará.  Destaque-se, primeiramente, que a idéia partiu dos Pioneiros. Segundo, que Cuba não se colocava na condição de doadora, mas apenas cumprindo um dever solidário. Lembravam que o povo soviético havia sido solidário com Cuba quando os EUA iniciaram o bloqueio contra a Ilha cortando a cota de petróleo e do açúcar, suspendendo o comércio bilateral, na década de 60. A URSS passou a comprar todo o açúcar cubano, pelo dobro do preço do mercado internacional, e a abastecer Cuba de petróleo, pela metade do preço de mercado mundial. São páginas escritas, em uma outra lógica, solidária, fraterna, socialista. É de se imaginar o quanto os dirigentes das representações médicas brasileiras poderiam aprender com aquelas crianças cubanas que ofertaram tratamento às 3 mil crianças russas, um contingente menor que o de médicos cubanos que virão para o Brasil?


                                                                     Impublicável

A cooperação entre Brasil e Cuba em matéria de saúde não está iniciando-se agora. Durante o governo Sarney, recém re-estabelecidas as relações bilaterais, em 1986,  foram as vacinas cubanas contra a meningite que permitiram ao  nosso país enfrentar aquele surto. Na época, a mídia teleguiada também fez uma sórdida campanha contra o governo Sarney, primeiro por reatar as relações, mas também por comprar grandes lotes da vacina desenvolvimento pela avançada ciência de Cuba.  De modo venenoso, tentou-se desqualificar as vacinas, afirmando serem de qualidade duvidosa, tal como agora atacam a medicina cubana.  Na época, foram as vacinas cubanas que permitiram controlar aquele surto e salvar vidas. Mas, também trouxeram, por meio do exemplo, a possibilidade de que aprendêssemos um pouco dos valores e das conquistas de uma revolução. Afinal, por que um país com poucos recursos, com uma base industrial muito mais reduzida, conseguia não apenas elevar vertiginosamente o padrão de saúde de seu povo, mas, também desenvolver uma tecnologia com capacidade para  produzir e exportar vacinas, enquanto o Brasil, com uma indústria muito mais expandida, capaz de produzir carros, navios e aviões,  não tinha capacidade para defender seu próprio povo de um surto de meningite? São sagradas as prioridades de uma revolução. E é por isso, que, ainda hoje, a sexta maior economia do mundo,  se vê na obrigação de recorrer a Cuba para  não permitir a continuidade de um crime social configurado na não prestação de  atendimento médico a milhões de brasileiros.

Mais recentemente, quando a Organização Mundial da Saúde convocou a indústria farmacêutica internacional a produzir vacinas para combater um tenebroso surto de febre amarela  que se espalhou pela África, obteve como resposta desta indústria o mais sonoro e insensível NÃO. Os preços que a OMS podia pagar pelas vacinas não eram, segundo as transnacionais farmacêuticas, apetitosos.  Milhões de vidas africanas passaram correr risco, não fosse a cooperação entre dois laboratórios estatais, o Instituto Bio Manguinhos, brasileiro, e o  Instituto Finley, cubano. Essa cooperação permitiu a produção, até o momento, de 19 milhões de doses da vacina que a África necessitava, a um preço 90 por cento menor que o preço do mercado internacional. Onde foi publicada esta informação?

        Apenas na Telesur e na imprensa cubana. A ditadura dos anúncios da indústria farmacêutica, que dita a linha editorial da mídia  brasileira em relação ao programa Mais Médicos e à cooperação da Medicina de Cuba, simplesmente impediu que o grande público brasileiro tomasse conhecimento desta importantíssima cooperação estatal brasileiro-cubana.


Os médicos cubanos e o furacão Katrina


Para dimensionar a inqualificável onda de insultos que os médicos cubanos vêm recebendo aqui na mídia oligárquica, lembremos um fato também sonegado por esta mesma mídia, o que revela suas dificuldades monumentais para o exercício do jornalismo como missão pública. Quando ocorre o trágico furacão Katrina, que devasta Nova Orleans, deixando uma população negra e pobre ao abandono, dada a incapacidade e o desinteresse do governo dos EUA naquela oportunidade, em prestar-lhe socorro,  também foi Cuba que colocou  à disposição  do governo estadunidense   -   malgrado toda a hostilidade ilegal deste para com a Ilha   -   um contingente de 1300  médicos ,  postados no Aeroporto de Havana, com capacidade de chegar prestar ajuda à população afetada pelo furacão. Aguardavam apenas autorização para o embarque, e  em questão de 3 horas de vôo estariam em Nova Orleans salvando vidas. Esta autorização nunca chegou da Casa Branca.  A resposta animalesca do presidente George Bush foi um sonoro NÃO  à oferta de Cuba, o que tampouco foi divulgado pela mídia oligárquica, provavelmente para protegê-lo do vexame de ver difundido seu tosco caráter,  que tal recusa representava. Os Eua estão sempre prontos para enviar militares e mercenários pelo mundo. Mas, são incapazes de prestar ajuda ao seu próprio povo, e também arrogantes o suficiente para permitir uma ajuda de Cuba à população pobre e negra afetada pelo furacão.

                                              Uma Escola de Medicina para outros povos

Também não circulam informações aqui de que Cuba, após o furacão Mity, que devastou a America Central e parte do Caribe, decide montar uma Escola Latino-americana de Medicina, que, em pouco mais de 10 anos de funcionamento, já formou mais de 10 mil médicos estrangeiros, gratuitamente. Entre eles,  500 jovens negros e pobres dos EUA, moradores dos bairros do Harlem e do Brooklin. Eles me revelaram que se tivessem continuado a viver ali, eram fortes candidatos a serem presa fácil do narcotráfico. Frisavam que, estar ali em Cuba, formando-se em medicina, gratuitamente, era uma possibilidade que a maior potência capitalista do mundo não lhes oferecia. Há,  estudando na ELAM, cerca de uma centena de jovens do MST, filhos de assentados da reforma agrária.  Isto significa que Cuba compartilha com vários países do mundo seus modestos recursos. Também estudam lá cerca de 600 jovens do Timor Leste, sendo que existem 40 médicos cubanos trabalhando já agora no Timor. O tipo de exame Revalida seria capaz de dimensionar esta solidariedade cubana com a saúde dos povos?


                                                       Ampliar a integração em outras áreas


 Também não se divulgou por aqui,  que Cuba montou três Faculdades de Medicina na África, (Eritreia, Gambia e Guiné Equatorial),  em pleno funcionamento, com professores cubanos. Toda esta campanha de insultos contra Cuba e os médicos cubanos, abre uma boa possibilidade para discutir e conhecer  mais a fundo todas estas conquistas da Revolução Cubana, mas, especialmente, para que as forcas progressistas  reflitam sobre quantas outras possibilidades de cooperação existem entre Brasil e Cuba, em muitas outras áreas.

Mas, serve também para reavaliar a posição de certos parlamentares médicos da esquerda no Brasil que se opõe,  inexplicavelmente, ao Programa Mais Médicos, alguns chegando, ao  absurdo de terem apresentado  projetos de lei proibindo, pelo prazo de 10 anos, a abertura de qualquer novo curso de medicina no Brasil.
             
                                                     Qualificar o debate sobre a integração


Enfim, um debate democrático e qualificado em torno do programa Mais Médicos, da presença de médicos cubanos aqui no Brasil e em mais de 70 países, e também, sobre as conquistas da Revolução Cubana, deve ser organizado pelos partidos e sindicatos, pelo movimento estudantil, pelos movimentos sociais, pela Solidariedade a Cuba, pelas TVs e rádios comunitárias, como forma de impulsionar a integração da America Latina, que, neste episódio, está demonstrando o quanto pode ser útil à população mais pobre. A TV Brasil pode cumprir uma função muito útil, pode divulgar documentários já existentes sobre o trabalho de médicos em regiões inóspitas e adversas em diversos países.

 É preciso expandir esta integração, avançar pela educação, pela informação, não havendo justificativas para que o Brasil ainda  não esteja conectado com a Telessur, por exemplo, que divulgado amplo material jornalístico informando que 3 milhões e meio de cidadãos latino-americanos já foram salvos da cegueira graças a Operação Milagro,  pela qual médicos cubanos e venezuelanos realizam, gratuitamente, cirurgias de cataratas em vários países da região. Enquanto o povo argentino, por exemplo, já  pode sintonizar gratuitamente a Telesur e informar-se de tudo isto, o povo brasileiro está impedido, praticamente, de receber informações que revelam o andamento da integração da America Latina. Mas, com a chegada dos médicos cubanos, a integração será cada vez mais pauta da agenda do debate político nacional e  receberá , certamente,  um impulso político e social, notável, pois o povo brasileiro, saberá , com nobreza e humanismo, valorizar e apoiar o programa Mais Médicos. Alias, é exatamente  isto o que tanto apavora a medicina capitalista.

                              Há 70 mil engenheiros estrangeiros no Brasil hoje!

Segundo dados recentes do Ministério do Trabalho, existem hoje trabalhando no Brasil cerca de 70 mil engenheiros estrangeiros. Nenhuma gritaria foi feita. Neste caso, trata-se de petróleo e outros projetos, muito lucrativos para as multinacionais. Mas, quando se trata de salvar vidas, acendem-se todas as fogueiras do inferno da nova inquisição contra uma cooperação que é lógica e indispensável, solidária e humanitária. Por que é aceitável  a importação de telefones, equipamentos médicos, remédios, cosméticos, roupas, caviar, bebidas, vacinas e não se aceita a cooperação de médicos de Cuba, sendo este o único pais  em condições  objetivas  de apresentar-se prontamente e de maneira eficaz com profissionais experimentados.  Será que as representações médicas brasileiras possuem sequer uma remota idéia de que estão proferindo insultos a esta bela história da medicina  socialista de Cuba?

                                              Quem pagará a conta da demora?


 A presidenta Dilma tem inteira razão em convocar os Médicos Cubanos, algo que já poderia ter sido feito há mais tempo, amenizando a dor e o sofrimento de milhões de brasileiros abandonados por um sistema de saúde e por uma mentalidade de parcelas das representações médicas que, por mais absurdo que pareça, ainda tentam justificar este abandono. Aliás, com a determinação da presidenta Dilma está absolutamente revelada a importância da integração da América Latina, não havendo justificativas para que esta modalidade de integração nas esferas sociais,  não avance também para outras áreas, como a educação, por exemplo. Foi exatamente com o método cubano denominado “Yo, si, puedo”,  que Venezuela, Bolívia, Equador são países declarados pela UNESCO como “Territórios Livres do Analfabetismo”, sempre com a participação direta de professores cubanos. Muito em breve, será a Nicarágua, que vai recuperar aquele galardão, que já havia conquistado durante a Revolução Sandinista, mas depois perdeu,  na era neoliberal.  Por quanto tempo o Brasil terá apenas projetos pilotos, em apenas 3 cidades, com o método de alfabetização cubano, que, aliás, já tem absoluta comprovação e reconhecimento mundiais?  Que espera a sexta economia do mundo em  convocar ainda mais a cooperação cubana para erradicar o analfabetismo? Quem pagará a conta desta injustificável demora?

Termino com a declaração da Dra Milagro Cárdenas Lopes,  cubana, negra, 61 anos “Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou.  Em seguida, dirigiu-se com seus companheiros para os ônibus organizados pelo Exército Brasileiro, que cuida de seu alojamento. Sinal de que a integração está escrevendo uma nova página na história da América Latina.

Beto Almeida
Diretor da Telesur                   
25 de agosto de 2013










Doutor Suranjit Saha, geografo indiano, professor na Inglaterra oferecerá duas palestras sobre Pobreza, Desigualdade e Integração Regional no Centro Internacional Celso Furtado e no Programa de Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) da UERJ, não percam!

1- Convite para o Centro Celso Furtado (É necessário comunicar-se antes com o Centro para receber um passe para circular no edifício). 

Transmito o convite que recebi do Centro Celso Furtado, para assistirem no próximo dia 3 de setembro, terça-feira, às 10h30, na sala da ROD, a uma palestra (em português) do professor e geógrafo indiano Suranjit Saha, que abordará dois assuntos:
 
1) Como lidar com a pobreza e a desigualdade no contexto da dominação global do neoliberalismo - experiências de Brasil e Índia; e

 2) Integração regional na América Latina no contexto da Ordem Global Emergente.

2- Palestra no Auditório no Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) as 16h do dia 04 de setembro. Sala 12105 Bloco F do edifício central da UERJ.

sábado, 17 de agosto de 2013

Meu discurso de aceitação do Premio da Associação Mundial de Economia Politica (WAPE ) ECONOMISTA MARXIANO DE 2013 ( Está em inglês mas você pode traduzir para a sua língua)



THEOTONIO DOS SANTOS
MARXIAN ECONOMIST AWARD 2013 (WAPE)

I am very honored for receiving the Marxian Economics Award 2013 from the World Association for Political Economy (WAPE). I would like to praise the effort of a large group of political economist in the world that open this front of fight against the dominance of a decadent scientific thought (neoliberal) that brings back the economic theory to the XVIII Century, when the European bourgeoisie try to prove the possibility to build an economic system based in the “free market”, considered an ideal instrument for the conversion of the “rational economic behavior” in the principle of organization of modern society. According to them this society will be the realization of  the essence of human nature in the concrete world.
It is very important to us, Brazilian, that created our Society of Political Economy (SEP),  13 years ago,  receive your 8th Congress in the Federal University of Santa Catarina and to established a strong cooperation with you. At the same time we are very happy to colaborated also in the creation of the Latin American Society of Political Economy that will be part of this common adventure in the field of economic thought. All this means that we are developing an offensive that can liberate us of absurd economic policies inspired in ideological principles presented as “scientific” truth. 
Latin American thought reached great prestige during the 1960s and 1970s, when the theory of dependence represented “the greatest challenge faced by official Eurocentric thought”, as affirmed by the Swede political scientist Bjorn Hetne in his detailed study about this theory. There are many controversies about the creation of this theory, but it is out of question that our contribution was fundamental. According to the Canadian sociologist, Lawrence Aschules, Theotonio dos Santos “has been one of the firsts to articulate the theory of dependency. Others have followed him and the theory expanded in such a way that, despite of its youth, we can consider him the grandfather of the theory”.
Anyway, in these years, I became so strongly identified with Latin American social thought that the Russian philosopher Chestopol wrote “Theotonio dos Santos, brazilian sociologist, is the most eminent representative of the Nueva Dependencia school (…). Along with time, the works of Theotonio dos Santos became a symbol of Latin American Social Science, not only for colleagues from the continent, but also from other countries in the world”.
Due to this global dimension that my thought reached, I was considered by the economics department web site of the Universidad de Malaga (www.euned.net) one of the 250 greatest economists of all history of this science.
My contribution to the social literature of the region has the particular characteristic of having been written in the two regional languages, Spanish and Portuguese, as a result of my long years of exile in Chile and Mexico. For this reason I decided to joint several articles and papers and organized a collection of my works in Englishin a book under the title of my Fundamental Works: World System, Imperialism and Dependence. I hope that will permit an over view of my scientific work, that I expect to be a scientific contribution that  has a more important role than merely regional and can be summarized in three main points:
1) My academic contribution is considered important for the methodology for inter-and trans-disciplinary activities. Economists, sociologists, political scientists, historians, anthropologists and philosophers have taken it as having also influenced hisown discipline. It was also appointed as a important influence to the Liberation Theology and the Liberation Philosophy.
I was also accepted as a substantial contributor to the advance of the methodology because I have introduced the use and methodological control of the levels of abstraction as an essential element of dialectical inquiry. My article on the concept of social class  that develops this methodology was considered by the U.S. Marxist journal Science and Society as "a classic on the subject."
2) The development of a theory explaining the physical and economic backwardness in Latin America that sought to demonstrate its deep bond with a situation of structural dependence of the same to the world economy. I showed how this dependence became historically evolving into increasingly complex forms, from a commercial and financial dependence to industrial dependence, reaching today a scientific and technological dependence. These arrangements led to dependence on various social formations that were based on different class structures, different classes and dominant and dominated groups.
The demonstration that this delay (which takes the form of underdevelopment) and this dependence are linked with the formation and consolidation of an economic, social, political and cultural global hegemonic center that produces different geopolitical and shift constantly as a result of the advance in the productive forces of humanity. This part of my work made me one of the instigator and developers of the world system theory, which has today a strong influence on the international social thought. I considered this achievement a fundamental evolution of my theoretical work and my researches.
I have yet demonstrated that this world system developed historically in cyclical movements of short and long term that are linked with various forms of organization of the productive forces and social relations of production. These cyclical movements also allow explaining the geopolitical hegemony imposed at each stage of evolution of the global system and the difficulties of  looping with the growing dynamism of technological change under the impetus of accumulation of the capitalist mode of production.  My analysis of the scientific technical and socio-economic impact raises the question about the need for a global civilization based on social justice, democracy and the sovereignty of peoples and nations.
As I affirmed in this period, dependence is not the ‘external factor’ which it is often believed to be. As I have described in an earlier work on Brazil, a national situation should be approached “by determining its own specific movement. The international situation,  in which this movement occurs,  is conceived as a general condition but not as a demiurge of the national process, because they are the elements within a nation which determine the effect of international situations upon the national reality. It would be too easy to replace internal dynamics by external dynamics. Were it possible, we would be spared the study of the dialectic of each movement of a global process and could instead substitute for the analysis of different concrete situations a generalized and abstract formula”.
A unilateral outlook which only analyses the problem from the point of view of the hegemonic center must be transcended and the peripheral areas must be integrated into the analysis as part of a world-wide system of social and economic relationships. Thus the analysis of dependence and its dynamics can acquire its full theoretical and scientific value, and be considered as a basic instrument to study the international capitalist order and its regional expression. It will permit us to understand more easily why capitalist world order is a unequal combination of classes and economic private interests.
I had also a role in globalpeace studies”. My work was a  reference for the renewal of peace research in the 1970s, as documents of the International Peace Research Association (IPRA), of which I was a member steering committee. I participate also  in the creation of Latin American regional coordination and of the Asian one and I was chair of the Brazilian Association of Peace Studies. On this subject, particularly on education for peace and regional and world security, I took part in various activities as a consultant to UNESCO, the United Nations University, the University of Peace and other institutions. As part of this work, I developed the concept of Planetary Civilization as a conceptual basis for proposing a superior civilization and necessary stage toward which the existing civilizations converge, without losing its fundamental identity. 
About practical consequences it is important to take in consideration that the question of peace is the most important theme of discussion about the future of the world and it is always considerated in the political debate. A definition about dependence and globalization is always necessary to the candidates to president, ministers and public functionaries in general even when they are not well prepared about this theoretical achievements.
My life has also a meaning of rebellion and repudiation of the current socio-economic, political and cultural order. My ongoing intellectual and political-revolutionary activities transformed me into an object of constant political persecution by the fascist regimes that I condemned.
In April 1964, I was part of the first list of dismissed from the University of Brasilia, following the military coup. I was condemned in many processes in the Brazilian military regime, the main one being sentenced as revel to 15 years imprisonment by the Military Court of Juiz de Fora (MG) as "intellectual mentor of subversive penetration in the county side," which led me into exile in Chile, after two years of underground activism against the regime, as one of the leaders of the Marxist Revolutionary Organization “Workers Politics” (Organização Revolucionária Marxista Política Operária - POLOP). The POLOP, which was founded in 1961, had a fundamental theoretical and political role for the redefinition of the Brazilian and Latin American left in this historical period. The present president of Brasil, Dilma Rousseff initiated her political militancy in the POLOP, as several members of her government.
In Chile, as participant of the Socialist Party of Salvador Allende, founder, advisor and contributor to the weekly Chile Hoy, director of the Centre for Socio-Economic Studies of the University of Chile (CESO) and one of the most active organizers of Brazilian resistance abroad, I attracted the hate of the fascist right that put me in the first list of political persecution in the country during the “coup d´état” of 1973. Unable to participate in the resistance in this country, I was forced into exile in the Embassy of Panama, under the government of General Torrijos and after 6 months impeded from leaving the country I got the "laisser passer" to Mexico with a visa issued by the President Luis Echeverria.
During my exile in Mexico, between 1974 and 1980,  I devoted myself to the struggle against military dictatorships in the region mainly through the Latin American Solidarity Committee, the COPPAL  ( where I represent the movement to restructure the Brazilian Labor Party ) and I was active in several  movements in favor of Chilean and Brazilian solidarity. I was also an active militant in the International Association of Third World Economist and other movements relate to the Non-Aligned Movement. As a reflex of these activities I work very hard on the understanding of these questions that strongly influenced my academic work.
Back to Brazil, following the vote on the amnesty in 1979, I participated in the formation of the Partido Democrático Trabalhista (PDT). I was one of the writers of its program and manifesto, becoming a member of its national board and head of its executive board in the State of Minas Gerais, where I was a candidate for Governor in 1982. During this period I fought hard in favor of resistance against Chilean dictatorship, of the support of Sandinist struggle in Nicaragua,  the Cuba's international movement for non-payment of external debt, as for the defense of human rights at different levels , for the Committee of Defense of the People of Palestine and Lebanon that I head in the state of Minas Gerais, and several others movement, eventually occupying government functions in the State of Rio de Janeiro (director of training of the FESP-RJ, or as Secretary of International Relations to the state of Rio de Janeiro) where PDT and my current Party since 2002 (Partido Socialista Brasileiro) have head  the state government.
But I feel more and more the need to organize a network of researchers around a UNESCO and United Nations University Chair on Global Economics and Sustainable Development that I finally head in Rio de Janeiro with a strong cooperation of researchers and institutions of research and teaching in all continents. The reasons for this institutional  effort  is to try to materialize a synthesis of a  live of research.

At the present, I am currently one of the founders of the movement “Network of networks in defense of humanity”, that has his headquartered in the Bolivarian Venezuela and Cuba, and brings together the best of the world's intellectual struggle against the of a pretended hegemonism of one nation ( the United States of America) over the world which threatens all humanity, in the same way as the Nazi-fascism did in the 1930s and early 1940s. This is a practical dimension, among other, of an effort to understand the future of humanity that is, I think, the main contribution of the ideas that I developed in a large live of struggle. Thank you for your award.  It is an impulse to continuous this intellectual and political fight. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Continua o debate sobre a Gestão dos Recursos Naturais ver Conferência de Monica Bruckmann

Leiam mais informações no link abaixo:

Notícias da UFSC

Estudantes de Economia debatem exploração dos recursos naturais da América Latina
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Publicado em 09/08/2013 às 13:51

Gilberto Cervinski (Movimento dos atingidos por barragens), Maicon Claudio (Eneco) e Mônica Bruckmann (UFRJ) participam da mesa sobre recursos naturais. Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC
A América Latina detém as principais reservas de recursos naturais do planeta, mas a região ainda não estabeleceu uma estratégia para a exploração desses recursos. Esta é a análise feita pela professora Mônica Bruckmann, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante o Encontro Nacional de Estudantes de Economia (Eneco). A professora participou da mesa “América Latina e seus recursos naturais: entre a maldição e o desenvolvimento”, realizada na manhã de quinta-feira, 8 de agosto, e que reuniu também o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Carlos Cervinski.
A mesa teve início pela fala de Gilberto Cervinski, que analisou a questão dos recursos naturais a partir de sua perspectiva como militante há mais de 20 anos do movimento dos atingidos por hidrelétricas. Para ele, os problemas vivenciados pelo MAB têm sua origem nas privatizações na década de 1990 e cujo modelo baseia-se no capital financeiro, especulativo e na ação de empresas transnacionais que exploram os recursos locais com o objetivo do lucro. Gilberto apresentou vários exemplos, entre eles o da Bacia do Rio Uruguai, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “São sete hidrelétricas controladas por três empresas, Alcoa, Camargo Correa e Suez”, explica. Segundo ele, as empresas obtêm um faturamento de US$ 3,5 bilhões com a venda da energia, um valor muito mais elevado que a soma dos orçamentos dos 50 municípios que são atingidos pelas hidrelétricas, que é de US$ 700 milhões. “As sete hidrelétricas geram muito mais lucro do que o dinheiro de 50 municípios. Como pode haver desenvolvimento se as maiores riquezas geradas em uma região não ficam lá, vão para os cofres de outros países?” questiona.
Gilberto abordou também a crise que iniciou em 2008 e tende a se agravar. Ele explica que o controle dos recursos naturais é uma das formas que o capitalismo mundial encontra para sair da crise, junto com o rebaixamento do valor da força de trabalho, o investimento em tecnologia e a disputa pelo controle e o orçamento do Estado. “O Brasil tem sua matriz energética formada por mais de 80% em base hídrica, enquanto nos EUA 81% e na China 79% da matriz é de energia não renovável”, explica. Dada a pressão cada vez maior pelos recursos, Gilberto destaca a importância para os países da América Latina em controlar os melhores recursos naturais, como água petróleo, minério e a biodiversidade. “O Brasil vem recebendo US$ 60 bilhões por ano em investimento internacional direito, o que representa a desnacionalização da economia e afeta a soberania nacional”, alerta.
O tema “soberania nacional’ também foi abordado pela professora Mônica Bruckmann. Ao iniciar sua fala, destacou que o Eneco coloca em pauta um dos temas mais sensíveis para a América Latina e para o mundo, pela quantidade crescente de conflitos locais e regionais que a exploração dos recursos tem gerado, e pelas consequências ambientais e sociais. Mônica apresentou dados de sua pesquisa sobre o embasamento científico que direciona as estratégias econômica e militar dos Estados Unidos na disputa global pelos recursos naturais. Para ela, os países detentores dos recursos vêm desenvolvendo estratégias de afirmação da soberania, enquanto os interesses hegemônicos se reorganizam para desacelerar, impedir e problematizar as ações de integração da América Latina. “O nível de dependência dos EUA em relação a minerais estratégicos é altíssimo. A China e a América Latina são os maiores exportadores. Não é casual que o nível de conflito na AL tenha aumentado tanto”, afirma. Peru, Chile, Argentina e Brasil lideram o número de conflitos.
“Em dezembro de 2004, 15% do território da Amazônia peruana estava destinado à exploração de petróleo e gás por empresas transnacionais. Em janeiro de 2008 passou para 75% e a estimativa é que em 2012 tenha chegado a 90% do território”, explica Mônica. “Esse modelo promove uma dinâmica de expulsão das populações de seus territórios originais. Privar essas pessoas da possibilidade de reproduzir sua memória histórica é uma questão cultural e civilizatória que precisa ser respondida”, enfatiza. Para a professora, a América Latina precisa gerir o preço internacional dos ativos, contabilizar quanto tem, quanto vai produzir e qual é a necessidade da dinâmica do mercado mundial em relação às necessidades estratégicas. “A região possui 400 milhões de habitantes, dos quais quase 100 milhões são pobres. Os desafios sociais e ambientais são grandes, mas a grande diferença é a vontade dos países em defender a paz, e não o desenvolvimento a partir da lógica de guerra”, afirma.
Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
Fotos: Wagner Behr / Agecom / UFSC


http://noticias.ufsc.br/2013/08/estudantes-de-economia-debatem-exploracao-dos-recursos-naturais-da-america-latina/

domingo, 11 de agosto de 2013

O Centro de Estudos Estratégicos de Defesa, Órgão do Conselho de Defesa Sul-Americano que reúne os ministérios das forças armadas dos países sul-americanos define a importância fundamental dos estudos geopolíticos realizados pela Professora Doutora Monica Brukmann para definir os princípios estratégicos que devem reger a ação das Forças Armadas na região. Ver artigo do responsável pelo Centro de Estudos Estratégicos de Defesa, cuja sede se encontra na Argentina.


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III Seminário Sul-Americano "Visão dos Abordagens Conceituais de Defesa, Riscos e Ameaças. Rumo a uma Visão Sul-Americana para a Defesa dos Recursos Naturais e a Biodiversidade"
Na cidade de Carcas, República Bolivariana da Venezuela, foi realizada nos dias 1 e 2 de Novembro de 2012, o III Seminário Sul-Americano "Visão dos Abordagens Conceituais de Defesa, Riscos e Ameaças. Rumo a uma Visão Sul-Americana para a Defesa dos Recursos Naturais e a Biodiversidade". O seminário envolveu a criaçãto de um espaço de encontro e discussão sobre questões relacionadas com a preservação, conservação e proteção dos recursos naturais e da biodiversidade a partir da perspectiva do Conselho de Defesa Sul-americano (CDS).
O seminário contou com a presença do Secretário-Geral da UNASUL, Dr. Alí Rodriguez Araque, a presença de 11 delegações e da Dra. Monica Bruckman convidada especial. Especialmente sua palestra, intitulada Geopolítica dos Recursos, serviu a os participantes para contextualizar os riscos e ameaças na América do Sul, questões como: a importância de um inventário de recursos estratégicos, a importância vital dos recursos para o modelo de produção dominante, o apetite das grandes corporações globais pelo potencial da região, as fragilidades geo-históricas e de conhecimento que requer superar a América do Sul, entre outros.
Esta terceira edição do Seminário é um exemplo do progresso que tem UNASUL na discussão acadêmica sobre o tema visão e abordagens conceituais, onde as 11 delegações presentes, a partir de suas perspectivas e interesses nacionais discutirom e concordarom as conclusões das mesas, realizando uma construção coletivamente expressa em uma lista de concordâncias que são os primeiros passos para uma Visão Sul-Americana para a Defesa dos Recursos Naturais e da Biodiversidade.
 
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